terça-feira, 13 de abril de 2010

Textos da clínica de EBD – SIB da Pavuna, RJ

A pedido dos irmãos, eis os textos que estavam incompletos no material entregue aos participantes:

Texto de abertura
ENSINO FRUTÍFERO NA EBD



Você pensa a sua ação educativa objetivamente, ou seja, como tendo uma finalidade prática? O apóstolo Paulo pensava. Por isso, deixou um ensinamento prático para todas as gerações, em qualquer época. Falo do fruto do Espírito.


   O fruto do Espírito na vida do crente dá legitimidade e integridade à experiência cristã. O objetivo de qualquer ação educativa (seja de quem ensina aprendendo ou de quem aprende ensinando) deve estar voltado para essa finalidade: que possamos ser caracterizados pelo fruto (no singular) do Espírito, em suas várias manifestações.
   O fruto do Espírito é esperado como consequência natural da nova vida do salvo e, também, como salva-guarda de sua atual condição. Para Paulo, não frutificar quer dizer viver abaixo da expectativa de Deus.
   Será que estamos vivendo de acordo com o que Deus espera? Ou será que a gente se contenta com em viver pela média?  (como fazem aqueles que se contentam com 5 para passar de série na escola...)  
   O fruto do Espírito possibilita a comunhão do homem com Deus. Somente pelo Espírito o homem pode livrar-se do poder escravizador de sua natureza pecaminosa. É pelo Espírito que a existência humana pode ‘frutificar’.

   Eis nossa tarefa educacional (segundo Gálatas 5.22,23), do ponto de vista primário do professor, mas sem deixar de notar a presença do aluno no ato educativo:
  
• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) a amar a Deus, as demais pessoas e, também, o amor próprio.

• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) que é possível ser alegre, a despeito de tudo.
  
• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) o privilégio de descansar na comunhão com Deus, pela mediação de Cristo, na cruz.

• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) a necessidade da paciência com os outros e consigo mesmos, para vencer barreiras quase intransponíveis como preconceito, pobreza, injustiças.
  
• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) o cultivo de uma disposição bondosa, estando sempre dispostos a fazer o bem.

• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) que Deus exige nossa fidelidade, que sejamos puros na adoração e verdadeiramente sinceros.
  
• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) que gentileza, educação e respeito, ou seja, mansidão, não é sinônimo de fraqueza, mas de força interior.


• Ensinar nossos alunos (e aprender com eles) que podemos dominar nossos desejos e paixões, se estivermos motivados pelo senso de justiça e santidade que procede de Deus.

Se, como afirma SANTOS (Manual de Filosofia, p. 167), “o caráter é o aspecto psíquico da personalidade”, cada um de nós tem uma maneira original de agir e de se expressar diante da vida. De modo bem simples, o caráter é nossa atuação voluntária e consciente, em busca de autodeterminação no mundo. Deus quer que nossa atuação no mundo seja frutífera, como foi a de Cristo.
Se tivermos êxito na EBD, nós e nossos alunos teremos o caráter de Cristo seremos produtivos, no sentido do reino de Deus.

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