terça-feira, 29 de junho de 2010

Um novo trimestre: João, o apóstolo do amor

O próximo domingo marca o início dos estudos nas epístolas de João, o apóstolo do amor.
Será uma oportunidade ímpar de aumentar laços de comunhão e companheirismo.
A partir do exemplo do próprio Deus, que entrega seu próprio Filho em sacrifício por nossos pecados, somos convidados a ser mensagem urgente de amor ao mundo.
Na Bíblia, principalmente no Novo Testamento grego, uma das palavras para descrever o mundo é AION, isto é, o século presente, a era marcada pela pecaminosidade em suas mais variadas formas.
O que o pecado faz é produzir desamor. O que a salvação faz é revelar o amor de Deus, força criativa e poderosa de transformação para a época atual.
Os estudos do trimestre poderão nos servir como fonte de produção de uma contracultura cristã: a cultura do amor.
Afinaol, como disse João, "Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor"

quarta-feira, 9 de junho de 2010

EBD - Diálogo e Ação - Lição 11 (Comentários do autor)




(Temas para discussão em classe)



Eis alguns temas que podem nortear debate ou discussão em classe, no próximo domingo.

Lição 11 - A vitória do bem

Uma coisa emerge do estudo dos capítulos 17, 18 e 19 do Apocalipse:
Por maior que seja o império do mal (em quaisquer formas que tome e em qualquer época),
ele será desbaratado pelo soberano Deus.

O MAL IDENTIFICADO

Na época do escritor do Apocalipse (final do primeiro século da era cristã), Roma simboliza um governo mundial.

O professor deve usar um mapa da janela 10/40, muito usado para descrever o maior desafio missionário do mundo atual, para identificar hoje, esse império: o norte da África, a Palestina, atual Turquia e os países europeus ao redor do mediterrâneo.

A mulher da visão é a cidade de Roma, a "grande Babilônia" (eufemismo e, ao mesmo tempo, um código claramente decifrado pelos leitores cristãos)


QUESTÃO PARA DEBATE: 
QUE FORMAS DO MAL PODEM SER IDENTIFICADAS NO MUNDO ATUAL?


Sugestões:
Vale a pena tentar identificar expressões atuais desses males praticados pelo império romano:
1) A prostituição cultual (idolatria e imoralidade andavam juntas) - a indústria cultural e sua produção de idolatria e imoralidade.
2) O espetáculo do martírio dos cristãos e dos povos escravizados (o espetáculo esconde as facetas do terror... mais ou menos como os miseráveis e pobres são "alienados" dos seus problemas nos grandes estádios de futebol... Uma olhadinha econômica nos arredores da copa do mundo na África do Sul identifica esse cenário...)
3) Ganância desenfreada (todas as garantias que o dinheiro podia comprar eram destinadas aos romanos, sem jamais levar em conta os povos conquistados... Um olhar no mundo globalizado em que vivemos oferece um parâmetro de comparação bem viável...)

O MAL DESBARATADO

O capítulo 18 traz o enunciado divino com a punição do mal... "Deus se lembrou das iniquidades dela..." ou seja, deu-lhe a paga pelos seus atos.
Penso muito nessa situação, hoje. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Tal criação impõe à criatura responsabilidades sérias. Não podemos escapar dessas responsabilidades, "refletir a imagem santa e pura de Deus", por mais que queiramos. Cada pessoa há de prestar contas a Deus.



QUESTÃO PARA DEBATE:
PODEMOS PERCEBER SINAIS DO JUÍZO DIVINO HOJE?


UMA PALAVRA CONSOLADORA

O capítulo 19 tem como proposta trazer consolo e esperança aos cristãos que sofrem sob os auspícios do mal, em todas as suas formas. Somos peregrinos nessa terra, destinados para a eternidade, lugar de descanso e adoração. Lugar de bem-aventurança.


QUESTÃO PARA DEBATE:
A IGREJA EVIDENCIA SINAIS DE ESPERANÇA DIANTE DO QUE ACONTECE NO MUNDO?

Bom estudo. 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A felicidade de viver

Quando leio Provérbios 3.13-26, pergunto-me “O que, realmente, me faz feliz?”. Segundo o escritor de Provérbios, a felicidade tem a ver com o acúmulo de sabedoria.

Isso nos leva aos sete princípios da sabedoria que conduz à felicidade:

Ninguém nasce sábio. A sabedoria é resultado do acúmulo de conhecimentos e experiências que nos preparam para responder aos desafios da vida.

Podemos achar ou adquirir sabedoria em bons conselhos, nos livros (= leitura), refletindo sobre nossas experiências. Ao professor deve ser aprazível a leitura e os bate-papos.

Uma das coisas que pode nos trazer infelicidade é AGIR POR IMPULSO, sem refletir antes. Isso significa que devemos ouvir mais e falar menos; significa preservar-se na jornada da vida.

Para a grande maioria das pessoas, viver significa possuir bens, acumular dinheiro. Ser feliz para essas pessoas é sinônimo de “ter”. Essa felicidade é momentânea. A Bíblia ensina a felicidade real, completa, e não uma felicidade transitória e material. Deus nos convida para “ser”, mais do que a “ter”.

Seríamos muito mais felizes, como nação, se todos estivéssemos engajados na melhoria das condições sociais de nossos semelhantes. Vale a pena conhecer e levar os alunos a conhecer as situações político-sociais, visando ao engajamento, pois, isso traz felicidade.

Mas só seremos, realmente, felizes, se tivermos um relacionamento com Deus, que tem base na revelação de seu Filho Jesus, isto é, crendo.

Há três estradas a percorrer, na vida: “ser”, “fazer” e “ter”.  Não se contente com o ter, pois as coisas materiais hão de perecer. Como ensina a Palavra de Deus, ser e fazer, juntos, é que vão nos tornar pessoas felizes, completamente.