quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A expansão do evangelho - as viagens de Paulo

O tema deste domingo, A expansão do evangelho, tem muito a ver com as alterações do espaço geográfico ao longo da história.

Mas como era antes? Civilizações conhecidas que habitavam a Ásia Menor, sumérios, fenícios e babilônicos, formaram cidades-estado politicamente independentes umas das outras. O território era organizado de forma a englobar a própria cidade e as áreas a ele adjacentes.

Era importante a figura do rei, que detinha o poder político. A configuração social e política dessas cidades-estado era formada por elites (reis, nobres, sacerdotes e militares).

Das cidades-estado aos impérios

Ao ocupar novos territórios, ao anexar outros territórios, ao expandir o próprio território, as cidades-estados cedem lugar a uma outra forma de organização espacial e territorial, ligados a um poder central: os impérios da antiguidade.

À época de Paulo vigorava no mundo um poder imperial, considerado "o mais importante para a civilização ocidental, em virtude de seus legados, muitos dos quais perduram até hoje" (MORAES, P.R. Geografia geral e do Brasil, ed. Harbra, p. 221)

O império romano começou sua expansão a partir da cidade de Roma, na península itálica. Roma tornou-se a capital do império, que chegou a estender seus limites pela maior parte do mundo conhecido na época, ao redor do Mar Mediterrâneo.

Paulo, que possuía a cidadania romana, uma vez convertido (At 9), tornou-se o maior representante das missões cristãs. Suas viagens, da Palestina para a Ásia, depois, alcançando a Europa, marcaram o sucesso espiritual da missão.

Para o império, a missão cristã era considerada algo desleal politicamente, sendo, portanto, constantemente considerada um ameaça punível com a morte.

Mas Paulo pôde utilizar-se das estruturas de base, mantidas pelo império (estradas, teatros, praças etc.), para cumprir sua missão: tornar o evangelho de Cristo conhecido no mundo.

As datas aproximadas da vida e ministério de Paulo:

-Por volta do ano 5: nascimento em Tarso.
- Por volta do ano 11: começa a frequentar a escola da sinagoga.
- Por volta do ano 35: a “conversão”.
-Anos 46 a 48: primeira viagem
-Anos 49 a 52: segunda viagem
-Anos 53 a 57/58: terceira viagem
-Anos 59 a 62: quarta viagem
-Anos 64-68: martírio, em Roma.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Igreja e testemunho do evangelho

Inácio de Loyola, fundador da “Companhia de Jesus” teria dito, no intuito de combater a Reforma Protestante:

“Eu acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”.

Essa triste realidade é cada vez mais presente na liderança eclesiástica. Vez por outra, tanto pastores como ovelhas que exercem liderança acham que suas palavras ou modelos de interpretação determinam a vida e as ações dos outros.

Uma coisa que aprendi, como pastor, é que o Espírito fala em nossos corações, muito antes de qualquer pessoa o fazer.

Cabe a nós, cristãos fiéis a Deus, nos libertarmos dessa miopia espiritual, a tal da obediência cega e irracional que muitos líderes de igrejas hoje pregam... E, do outro lado da equação, que muitas igrejas, também, querem impingir aos seus líderes.
Se você for uma ovelha no rebanho, faça como os cristãos de Beréia fizeram no seu tempo: "receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim" (At 17.11).

Se você for uma ovelha do rebanho, aja  como pediu Paulo aos romanos, viva cheio de bondade, cheio de todo o conhecimento e seja capaz de admoestar e ouvir admoestações (conselhos), com o auxílio da Palavra (Rm 15.14).

Mas se você for um pastor ou líder do rebanho, ore. Ore muito, para que "Tão somente te dê o Senhor prudência e entendimento para governares sobre Israel, e para guardares a lei do Senhor teu Deus" (1Cr 22.12).

Em minhas duas décadas de pastorado, tenho dito:
"Eu NÃO acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”

Num mundo míope, supersticioso e insensível em que vivemos, aprendi que não há nada tão difícil do que liderar o rebanho "de Deus"... Se fosse meu o rebanho, com certeza, eu não teria mais forças para continuar. Mas como, debaixo do pastoreio do Senhor ressurreto, prossigo, posso orar. Orar muito. Para continuar.

E você, acredita "que o branco que vê é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”? Espero que não.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Comunicado de missões portas abertas

Comentando a lição da EBD, domingo 10 de outubro

REFLEXÃO
Perseguições e expansão missionária

Nem sempre a expansão do evangelho (teor da mensagem da salvação, que pregamos) está ligada à perseguição religiosa. Entretanto, não é de hoje que percebemos um recrudescimento das perseguições a cristãos, principalmente, na Ásia e Oriente Médio.

Temos lido relatos preocupantes de violências contra missionários na Índia, em países islâmicos e recebemos, com certa frequência, pedidos de oração por missionários e suas família, vítimas de maus tratos, prisão e às vezes, de morte.

Olhando para a missão cristã, nos seus inícios, percebemos um movimento das regiões mais pobres (Palestina) para o que poderíamos chamar "Primeiro Mundo" da época, a capital do império romano, Roma.

Isso me faz pensar nos motivos da perseguição romana: a ameaça de questionamento da realidade presente (um modelo social e econômico opressor, escravocrata), por meio de um Rei verdadeiramente  supra-humano, Jesus, Senhor dos senhores. Tal afirmação, da existência de um poderio maior que Roma soava como blasfêmia, pois se pensava no imperador como uma figura divina.

O evangelho está para desbaratar impérios maléficos e pecaminosos. Vale a pena arriscar tudo, inclusive a própria vida, para que o mundo possa ser liberto das amarras do pecado e de seu algoz, o diabo.

Por isso continuamos enviando missionários, continuamos orando por missionários, continuamos indo como missionários. 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um monologo sobre o missionario mor da igreja cristã

Algumas pessoas que me conheceram no passado tinham muito medo de mim. Principalmente, os “pecadores”. Eu era encarregado de mandar prender e açoitar (alguns chegavam a morrer) todos que se diziam seguidores de Jesus Cristo.
Até um dia em que, indo fazer o meu trabalho, num milagre majestoso. Jesus, com quem eu nunca tinha me encontrado, veio até mim e me salvou.
Ele me disse que Deus havia me escolhido para pregar o evangelho ao mundo. No início, os de minha própria raça ficaram com medo... Fui defendido por um cara especial. O nome dele era Barnabé. Por muitos lugares eu e Barnabé pregamos o evangelho e vimos o poder de Deus salvar pessoas. Tivemos que superar muitos preconceitos e barreiras. Mas, no final, tudo valeu a pena.

Quem sou?

A igreja tem virus?

Confira no endereço
http://pastordavipibdafazenda.blogspot.com/2010/07/quem-nao-perdoa-tem-o-virus-igreja1-n1.html

Sugestão de leitura de aprofundamento (mesmo!!!)

     

A Igreja no Novo Testamento
Autor: Jürgen Roloff
Editora: Sinodal & Escola Superior de Teologia
386 páginas

Esta obra representa um estudo abrangente da eclesiologia neotestamentária. São considerados todos os escritos ou grupos de escritos do Novo Testamento, bem como as várias gerações de cristãos que os representam.

A Igreja no Novo Testamento é uma obra que está primordialmente interessada em verificar como, nas diversas épocas e situações retratadas nos livros neotestamentários, a Igreja soube atender ao chamado de Jesus para um discipulado fiel e engajado na causa do reino de Deus.

A obra mostra que, em meio a uma unidade fundamental das comunidades em Cristo e no seu Espírito, há no Novo Testamento uma multiplicidade e diversidade de eclesiologias.

As diferentes igrejas ou células eclesiais retratadas nos evangelhos, Atos, epístolas e no Apocalipse, são avaliadas considerando-se a sua situação específica dentro de épocas e contextos próprios, os desafios que essas situações peculiares levantaram para o seu testemunho e a resposta diferenciada que souberam oferecer como reação da fé diante da vida do dia-adia.

Boa pesquisa.

ESTUDOS DO 4TRIMESTRE

EBD – Tema do trimestre: A igreja do Novo

Testamento (Atos a Apocalipse)


Ebd 1 – Nasce uma igreja em Jerusalém        

Ebd 2 – A igreja foi perseguida e se espalhou

Ebd 3 – A igreja quebra barreiras raciais e religiosas

Ebd 4 – A expansão religiosa

Ebd 5 – A igreja de Roma

Ebd 6 – A igreja de Corinto

Ebd 7 – As igrejas da Galácia

Ebd 8 – A igreja de Éfeso

Ebd 9 – A igreja de Filipos

Ebd 10 – A igreja de Colossos

Ebd 11 – A igreja de Tessalônica                

Ebd 12 – As sete igrejas do Apocalipse           

Ebd 13 – As igrejas de ontem e de hoje         


Poderemos vislumbrar situaçoes vividas pelos primeiros cristãos e,

assim, relacionar tudo o que aprendemos com nossa vivência cristã hoje.


Um excelente trimestre para todos!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Comentando a lição de 26 de SETEMBRO - DIALOGO E ACAO

A ultima lição do trimestre para a revista de adolescentes é
Checando os modelos
RESUMO DA LICÃO:

1) Devemos checar os modelos que estamos seguindo.
2) Devemos fazer do amor a base de nossa vida.
3) O bom procedimento vem de um coração que se nega a si mesmo e se entrega de modo integral ao Senhor. Daía em diante, naturalmente, a pessoa começa a produzir bons frutos.

Texto bíblico: 3João 9-15

Texto para memorizar: 1Coríntios 11.1

Nesse estudo poderemos identificar modelos de comportamento cristão na terceira epístola de João; Reconhecer o padrão de conduta do crente na pessoa de Jesus; Discernir entre bons e maus modelos de comportamento na vida cristã; Escolher agir de modo correto, vivendo para imitar Jesus.

Na dinâmica inicial poderemos perceber que os modelos da sociedade atual são superficiais, estereótipos externos, de aparência.

Parte 1

Identificar a liderança que exerce uma influência negativa na terceira epístola e relacionar com acontecimentos recentes na história da igreja.

EXEMPLO BIBLICO - Diótrefes - Só gostava do primeiro lugar; impunha a sua vontade; não recebia obreiros em seu lar e impedia que os irmãos praticassem o bem; usava de força para macular o caráter dos apóstolos; excluía da igreja os que não pensavam como ele

Resposta:

Para exemplificar, situações COMPLICADAS do cotidiano das igrejas que se dizem cristãs:
1) Igreja católica - casos de pedofilia por sacerdotes da igreja;
2) Igrejas neopentecostais - Algumas estão sendo processadas pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Usar vídeos do YouTube.com que tratam desses casos.

PARTE 2

Identificar a liderança que exerce uma influência positiva na terceira epístola de João e relacionar com acontecimentos recentes da história da igreja.

Liderança de influência positiva
Demétrio - Tinha atitude de servo; era humilde e comprometido com a causa; procurava imitar o Mestre Jesus; praticava o bem.


Para exemplificar, PERCEBER lideranças seriamente comprometidas com o caráter do evangelho e sua submissão a Jesus Cristo e sua Palavra.

Ddesafios e reflexão pessoal:

• Nossas igrejas precisam de sabedoria espiritual e de dependência integral do Espírito para poderem detectar imediatamente os elementos desestabilizadores e manipuladores;
• Precisamos deixar Cristo ser a cabeça da igreja, seu líder mor, no exemplo e no caráter imitado pelos verdadeiros líderes que Deus convocou e de uma membresia santa.

INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES

Tema e propósito de 3João

O enfoque de atenção, na terceira epístola de João, é sobre certa disputa eclesiástica.
O lugar de residência dos destinatários é desconhecido. O mais provável é que fosse na região em torno de Éfeso.
João enviou a epístola a Gaio com as seguintes finalidades:
   • Elogiar a hospitalidade de Gaio pelos “irmãos” (provavelmente, mestres itinerantes enviados por João);
   • Censurar a Diótrefes, um mestre da igreja local que se impunha como “superior”, por sua falta de hospitalidade para com os “irmãos”, por seus métodos ditatoriais e por sua oposição à autoridade apostólica de João;
   • Elogiar a Demétrio, provável portador da epístola. Demétrio pode ter tido necessidade dessa recomendação, porquanto estava de mudança da igreja de Éfeso, com a qual o apóstolo João estava associado, para a igreja onde Gaio era membro (comparar com a recomendação proporcionada a Febe, em Romanos 16.1,2), ou então por ser Demétrio um dos pregadores itinerantes a quem Diótrefes costumava recusar hospitalidade.
Na verdade, Diótrefes expulsara da igreja local os membros que ousassem oferecer alimentos e abrigo àqueles pregadores itinerantes. João, também, indica que havia escrito uma outra epístola à igreja inteira da qual Gaio fazia parte (v. 9). Essa outra epístola pode ser a segunda epístola de João, ou a epístola circular de 1João ou ainda uma epístola que não chegou até nós.
O décimo versículo contém a ameaça de uma visita pessoal de João, para efeito de uma confrontação direta com Diótrefes.

Esboço da carta:

Tema: uma disputa eclesiástica

Introdução (v.1)

1. Elogio a Gaio por sua hospitalidade para com pregadores cristãos itinerantes (v.2-8)
2. Condenação da rebeldia de Diótrefes contra a autoridade apostólica de João e a sua recusa de acolher pregadores cristãos itinerantes (v.9-11)
3. Elogio a Demétrio, provável portador da epístola e enviado de João (v. 12)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Agenda - Pastor Davi Freitas de Carvalho

SETEMBRO

Dia 5
SIB Queimados
19h00
Pregação (Aniversário do Ministério Diaconal)
Tema: Os fundamentos do serviço cristão
Um estudo na epístola aos Filipenses

Dia 11
Palestra aos pastores na Associação Ebenezer
Manhã - Sitio em Conrado


Dia 26 - Domingo
IB Vila Jaguaribe
Pregação à noite
Mês de Missões

sábado, 21 de agosto de 2010

Comentando a lição de 22 de agosto - DIALOGO E ACAO

EBD 8

No estudo de amanhã, 22 de agosto, poderemos alcançar objetivos importantes:

1° Relacionar conhecimento de Deus ao ato de amar.
2° Rever os conceitos pessoais de amor e comunhão.
3° Identificar e entender as duas expressões do amor: vertical e horizontal.
4° Debater sobre a prática ou não do amor pela igreja de modo geral.

Enfoque 1 - Amor horizontal (em relação ao outro)
Somos exortados (motivados, aconselhados) a amar - 1Jo 4.7
Temos o dever (moral, espiritual) de amar - 1Jo 4.11
O amor como possibilidade (hipótese) nos torna semelhantes a Deus - 1Jo 4.12

PARA DISCUSSÃO:

Amor ao próximo… Fraternidade… Solidariedade…(Posted by amizadepoesia em Julho 21, 2008 - autoria de Marcial Salaverry)

É fácil falar em fraternidade,
dizer que pratica a solidariedade,
esquecendo-se de que é disso
que depende o mundo,
para não cair mais fundo…

Desenvolver amor ao seu semelhante,
ajuda bastante,
mantendo sempre ativo
um espirito cooperativo…
Algo feito em cooperação,
sempre terá uma melhor solução…
Ajudando-se mutuamente,
problemas se resolverão facilmente…

Quando o ser humano,
finalmente aprender a ser humano,
e descobrir que os verdadeiros tesouros,
que tão insanamente procuram,
estão simplesmente em nosso interior,
e inteiramente a seu dispor,
poderão chegar à conclusão
que lhe aquietará o coração,
de que, aprendendo a cultivar a Solidariedade e a Fraternidade,
a humanidade viverá com humanidade,
e poderá conseguir uma certa felicidade…

Amor ao próximo… Fraternidade… Solidariedade…
Palavras mágicas…
É preciso entendê-las e praticá-las


Enfoque 2 - Amor VERTICAL (de Deus por nós e de nós para Deus)
Vale a pena assistir ao video da conversao de uma pessoa, comprovaçao real do amor perdoador e purificador de Deus, nosso Salvador:


http://www.youtube.com/watch?v=vrLPyA4owOw&feature=PlayList&p=F7FE4EEB7099ED72&playnext_from=PL&playnext=1&index=5

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

EBD 7 - Em busca da verdade

O estudo do próximo domingo, 15 de agosto, para a classe de adolescentes que utiliza a revista Diálogo e Ação, trata da natureza do ensino do evangelho, ou seja, como Verdade (Cristo) que liberta,  ou como Mentira (falsos ensinos) que aprisionam

Texto bíblico: 1João 4.1-6
Texto para memorizar: Filipenses 1.9

Será uma ocasião de demonstrar aos alunos que outros interesses (materialistas e pessoais) estão por detrás de muitas religiões e manifestações religiosas.

Na dinâmica inicial, podem ser usadas frases que destacam a mentira como meio...

“O pecado possui muitas ferramentas, mas a mentira é o cabo que se encaixa em todas” (Oliver Wendell Holmes, 1841-1935, juiz associado da Suprema Corte dos Estados Unidos, de 1902 a 1932).

“... uma mentira que é meia-verdade é a mais negra das mentiras, pois uma mentira que é totalmente mentira pode ser identificada e confrontada diretamente, mas uma mentira que tem uma parte da verdade é muito mais difícil de ser combatida” (Alfred Lord Tennyson, 1809-1865, poeta inglês, uma das maiores figuras da Era Vitoriana).

 “Por meio de uma mentira, o homem anula sua dignidade como homem” (Immanuel Kant, 1724-1804, filósofo alemão).

“A contínua repetição de uma mentira não a torna verdadeira, mas consegue convencer muitos que é verdade, especialmente quando se consegue abafar quase todos os esforços de expô-la como mentira” (Shapley R. Hunter, político norte-americano).

TESE: Quem promove o ensino verdadeiro na igreja é o Espírito Santo:

É o Ajudador do crente
Procede de Deus
Dá testemunho de Cristo


Por outro lado, os que proferem falsos ensinos (que João chama "ESPIRITOS") - são réus de condenação e de juízo

Confira o extrato do texto abaixo:

Sempre haverá pessoas que se aproveitarão da boa fé dos outros, de sua ingenuidade, de sua inexperiência. Na Bíblia, aqueles que assim procedem dentro das fileiras do cristianismo são chamados “falsos apóstolos”. Essa parece ser esta a estratégia de todos os inimigos do povo de Deus. Prega-se hoje um “outro” evangelho, caracterizado pela ausência de doenças, pela prosperidade econômica, pela reorganização social e política. Os falsos pregadores do evangelho salvador de Deus estão debaixo de grave advertência. A mensagem de Deus não pode ser mudada. Infelizmente, vemos essas coisas acontecerem em nossos dias, quando pessoas afirmando ser porta-vozes de Deus, irresponsavelmente, agem no meio da igreja, trazendo dor e confusão, impedindo, por causa de seu comportamento, que outros creiam em Cristo.
Só os mensageiros que anunciam com integridade o evangelho da salvação, que liberta o homem do poder do pecado, podem assumir o verdadeiro papel do ensino bíblico.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ENSINAR é APRENDER



A Dra Ivone é uma dessas mulheres extraordinárias. Fala sobre educação com uma sensibilidade incomum. Confira no texto a seguir, que define educação.


ENSINAR É APRENDER
Por Ivone Boechat

"Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos, para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios (os estudantes) encontrem suas opções.

A etimologia revela que o substantivo aprendizagem deriva do latim apprehendere, que significa apanhar, apropriar, adquirir conhecimento. O verbo aprender deriva de preensão, do latim prehensio-onis, que designa o ato de segurar, agarrar e apanhar, prender, fazer entrar, apossar-se de. Ensinar, palavra latina insigne, quer dizer marcar, distinguir, assinalar. Tem a mesma origem de signo, de significado. A educação carimba a sociedade que se deseja ter!

A principal meta da educação se processa em torno da autorrealização. Logo, ela propõe a reformulação constante de diretrizes obscuras para alcance dos objetivos comprometidos com a valorização da vida. O professor, como agente de comunicação, transformou-se num dos mais pobres recursos e dos mais ricos. Quando se imagina dono da verdade, rei do currículo, imperador do pedaço, mendiga e se frustra. Quando se apresenta cheio de humildade, de compreensão e vontade de aprender, resplandece e brilha!

Os estudantes estão abastecidos por uma carga de informações tão grande que sua capacidade de assimilação nem comporta. O ser humano tem potência de semideus com emoções de mortal. O avanço da era espacial em que vive tornou o homem angustiado pela consciência de sua fragilidade para absorver e superar os desafios à sua volta.

É mister que se reestruture o conceito de escola ou se reconheça a sua derrota. Ela não pode continuar a caminhar distante da realidade, em marcha lenta, alheia à corrida veloz de um planeta visível, palpável e cada vez mais próximo. Do jeito como alguns professores se comportam, eles concorrem para o fracasso. Repetindo uma expressão muito antiga, “a Escola não sabe a força que tem”.

Deve-se abolir, de imediato, a cultura do supérfluo, selecionando conteúdos mais significantes e atuais. Não se pode contribuir para que o desinteresse se instale e, consequentemente, esvazie o espaço da aprendizagem permanente. O educador deve se preparar para estar apto perante a onipotência da máquina e não se assustar com sua eficiência. Deve estar sempre atento aos transbordamentos da ciência e não se embrutecer na resposta.

De que valem as reformas educacionais, se mudanças radicais não ocorrem? Elas passam, os problemas maiores continuam, gerações são substituídas e, no universo de perguntas não respondidas, resultados positivos não se operam, muitas vezes.

Os enlatados culturais intoxicam como os outros, transformam-se em pacotes culturais e saem por aí empacotando a sensibilidade e a criatividade que tanto contaminam a educação. Alguns exemplos? Entende-se barulho como música! Poesia como cafonice, família como utopia, Pátria como sucata.

Quem ama educa; educar é educar-se a cada dia, sem a pretensão de preparar para a vida. O educador não possui o poder de adivinhar o futuro. Ele orienta para que, em situações imprevisíveis, sejam processadas alternativas. Educar não é ensinar, é aprender."

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comentando a lição de 8 de agosto - DIALOGO E ACAO

EBD 6 - Uma nova certidão de nascimento

O estudo do próximo domingo, 8 de agosto, para a classe de adolescentes que utilizam a revista Diálogo e Ação, trata da identidade cristã, ou seja, o ser nova criatura, pela fé em Jesus.

O autor inicia dentro do pensamento joanino, mas fora das Epístolas, pelo episódio chave para a doutrina bíblica da regeneração ou novo nascimento: João 3.


A partir deste texto, a lição explica a dintinção entre:
Criaturas de Deus
(todos os seres humanos)
           x
Filhos de Deus
(os que creram em Jesus e pertencem à família de Deus)

Explicação:Deus é o Criador do homem, mas também, Redentor e Soberano sobre a criação.
Por causa do pecado, os homens romperam a comunhão existente com Deus e vivem à revelia de Deus (desobedientes à sua vontade e inconciliáveis).
Os homens só poderão sair dessa condição quando uma transformação ocorrer, no seu relacionamento pessoal com Deus, pela aceitação dele como Salvador e Senhor.
Essa transformação é a obra regeneradora do Espírito na vida do crente, que faz nascer a nova vida em Cristo.
Essa nova pessoa, agora reconciliada com Deus, passa a fazer parte da família de Deus.
Convivem no salvo a "velha" criatura e a "nova criatura". À medida que cede lugar para o Espírito, o salvo faz morrer o velho homem, pouco a pouco. A isso chamamos santificação.
O alvo a alcançar é nos tornarmos "...filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo" (Fp 2.15).

Termos correlatos regeneração - novo nascimento - nova criatura - novo homem

O que muda na vida do crente?Na condição espiritual de "filhos de Deus", os cristãos se diferenciam do mundo (santificação) e se assemelham com o seu Salvador (imitadores de Deus, como filhos amados).

Atitudes esperadas:1) não viver dominado pelo pecado;
2) amar a Deus e ao próximo;
3) testemunhar dessa condição ao mundo

Texto bíblico da lição que apoia a doutrina
João 3 – Que trata da questão do novo nascimento. Jesus explica a Nicodemos, que era um dos principais líderes religiosos judeus, que uma mudança radical no âmago da personalidade humana é essencial para a salvação.
Nascer "de novo" é o mesmo que nascer "de cima", isto é, "por um ato misericordioso de Deus".
Nascer "da água e do Espírito" é o mesmo que experimentar o "arrependimento" dos pecados cometidos e a "fé" no Filho de Deus, enviado para salvar os pecadores.
Nicodemos não entendeu o ensino de Jesus, pois pertencia a uma cultura que priorizava a religiosidade exterior. Ele não se via como pecador, pois entendia que os rituais religiosos que fazia eram suficientes para a sua salvação.
À medida que continua ensinando, Jesus explica a Nicodemos sua missão divina: realizar a obra da redenção na cruz do calvário.

Há os que acreditam que Jesus resgatou toda a humanidade na cruz, fazendo com que "todos" os homens sejam de novo "filhos de Deus". Mas isso não é correto, pois ele mostra duas realidades distintas:

1) Sua vinda trouxe o julgamento de Deus aos pecados cometidos;
2) Sua vinda trouxe a possibilidade de salvação aos pecadores.

O fator chave é a fé:

"Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus" (Jo 1.12,13)

"...importa que o Filho do homem seja levantado [isto é, crucificado]; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3.14b,15)

"Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3.18)

e a máxima do evangelho:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).

Jesus conclui a conversa com Nicodemos destacando a necessidade e a urgência da decisão consciente de "vir para a luz", isto é, abandonar, renunciar a antiga maneira de viver (trevas espirituais).

Abalado ficou, mas Nicodemos e a maioria de seus compatriotas judeus não experimentaram essa mudança, permanecendo sob o juízo divino:

"E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3.19).

Desenvolvendo o tema, o autor trata das citações da primeira epístola de João, que focam o assunto sob o aspecto prático:
1Jo 3.1 - A filiação divina é uma oferta amorosa e graciosa de Deus ao pecador; o salvo tem certeza de sua condição regenerada; a difícil convivência do filho de Deus no mundo.

1Jo3.2 - Uma abordagem escatológica da filiação, ou seja, olhar para a condição do filho de Deus na eternidade. Há coisas gloriosas e maravilhosas esperando pelos "filhos de Deus" nos céus.

1Jo 3.10 - Não há pessoas "em cima do muro", "meio salvas" ou "meio perdidas". Há os filhos de Deus e os filhos do Diabo.

Requer explicação: há os que agem segundo a inclinação do Espírito (os filhos de Deus) e os que agem segundo a inclinação da carne (os filhos do Diabo).

Sinônimos na Bíblia
Filhos de Deus - filhos da luz (Ef 5.8), filhos do dia (1Ts 5.5); filhos amados (Ef 5.1); filhos de adoção (Ef 1.5); filhos da promessa (Rm 9.8; Gl 4.28)

Filhos do Diabo - filhos das trevas, filhos da noite (1Ts 5.5); filhos da desobediência (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6); filhos da ira (Ef 2.3)

O apóstolo se esforça para convencer seus leitores amados que há uma incompatibilidade total entre o pecado e a fé cristã.
Os "filhos do Diabo" são aqueles que afirmam sua vontade individual sobre a vontade de Deus, os insubmissos, os que se deleitam na carne (Ef 2.3).

Mesmo na condição de salvos e de filhos de Deus, precisamos manter uma vida disciplinada espiritualmente, evitando a prática do pecado e vivendo voluntariamente debaixo da influência santa do Espírito de Deus.

sábado, 31 de julho de 2010

AUXÍLIOS DIDÁTICOS: dialogo e açao, 1 de agosto

Análise textual, para a lição de amanhã, 1 de agosto, da revista de adolescentes batistas: Dialogo e Ação:
1Jo 2


v. 18
“a última hora” – A percepção escatológica do apóstolo, isto é, focaliza o movimento da história em direção ao fim, destacando o surgimento da figura do anticristo e, num uso excepcional, por João, dos “muitos que se tornam anticristos”.
A idéia é comum na apocalíptica, onde se descreve o período difícil da tribulação vivido pelos crentes, a coexistência de falsos mestres e falsos profetas no meio da igreja, e o aguardar constante do retorno vitorioso e “iminente” do Messias.
No comentário do “Manual Bíblico Vida Nova” (p. 822), afirma-se que esses “anticristos” (falsos mestres) destruíam a comunhão nas igrejas ao ensinar doutrinas erradas sobre Cristo.
Gundry, por sua vez (Panorama do Novo Testamento, p. 400), reforça essa ideia, afirmando que o apóstolo João usa como critério para testar a profissão de fé dos mestres e dos crentes uma correta cristologia.

v. 19
“saíram de nós”... Dando a entender que o problema foi provocado de dentro. Crentes ilegítimos atuando como falsos mestres ainda constituem um perigo iminente. É uma saída provocada, ou seja, foram rejeitados pela igreja, que se manteve firme diante do falso ensino.

v. 20
“tendes a unção”... A palavra grega “krisma” (unção) aponta para a capacidade dada pelo Espírito Santo ao crente de compreender as coisas espirituais: “todos tendes conhecimento”. A segunda pessoa do plural dá destaque à ação do Espírito fortalecendo o corpo de Cristo contra as heresias.

A igreja do Novo Testamento enfrenta constantemente uma batalha doutrinária, com dois pólos:
De um lado, os mestres de origem judaica com sua concepção legalista da vida: impondo aos crentes a necessidade estrita de observar regras e normas, julgando os outros pelo que eles fazem e acreditando em hierarquização espiritual. Em resumo, eles entendem e ensinam a salvação como o resultado das obras praticadas.

Do outro lado, os apóstolos (Paulo e João) e os mestres de origem gentílica, que atestam a concepção de justiça pela fé, sem méritos pessoais: primam pela consciência e pela responsabilidade pessoal de cada crente, representado pelo sacerdócio universal de todos os salvos, pela liberdade de expressão da fé e de interpretação das Escrituras. Em resumo, ensinam e entendem a salvação como um ato divino de graça, mediante a fé que depositam no Salvador Jesus.
É o apóstolo Paulo o principal defensor da ortodoxia (prática correta da doutrina do evangelho), rejeitando a heterodoxia (práticas falsas originadas de distorções do evangelho).

v. 21,22
Verdade – Reconhecer que Jesus é o Messias de Deus.
Mentira – Característica do falso ensino, “negar Pai e Filho”, ou seja, negar a eficácia da expiação realizada pelo Filho, na cruz, em cumprimento da vontade salvífica do Pai.

Gundry (Panorama do NT, p. 401) pensa que João estivesse descrevendo uma heresia gnóstica que era ensinada por um tal de Cerinto.

Cerinto distinguia entre um Cristo-espírito divino e imaterial e um Jesus humano, dotado de corpo físico. Ele dizia que o Cristo-espírito teria abandonado Jesus por ocasião de sua crucificação.

Contra esta heresia, João afirmou: Jesus era Deus-Homem. A pessoa única, Jesus Cristo, deu início à sua manifestação pública (batismo) e a encerrou (crucificação).
Outros gnósticos daquele período tentaram evitar a encarnação e a morte física de Jesus Cristo afirmando que ele era humano apenas na aparência (heresia: docetismo).

v. 23
Duas ações e suas consequências:
Negar x confessar
Um texto correlato que apresenta a ideia da negação (rejeição) do Filho de Deus e consequente perdição é 2Pedro 2.1
Um texto correlato que apresenta a ideia da confissão e consequente reconciliação é 1João 1.9, isto é, uma confissão “verdadeira”...
Paulo descreve para Tito que alguns “confessam” somente com os lábios, mas não com a vida (Tito 1.16). 

v. 24
“a promessa” – Não é possibilidade, mas certeza de cumprimento, por causa da fidelidade de Deus e seu caráter perfeito: sempre levará a efeito o que diz.
A expressão grega “epangelia” (promessa) aparece em
·   Atos 2.39 – que explica o plano de Deus de envolver na promessa da vida eterna todos os homens que crerem (ou seja, responderem ao chamado da fé)
·   Romanos 4.13,14 e Gálatas 3.22 – Argumentam que fora da fé a promessa de vida eterna é anulada.

“vida eterna”... João usa muito o adjetivo “eterna” (do grego aionios) para qualificar um tipo de vida especial, aquela que é produzida por Deus no homem que está morto em delitos e pecados.
Ter a vida eterna é o mesmo que “ter sido vivificado, pela fé”. Começa aqui, no momento em que cremos e nos é garantida por Deus, num ato gracioso (Jo 5.24).
A melhor definição é “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste” (João 17.3).

 PARA DISCUSSÃO
1) Pergunta circular: vivemos assim, num sentido de urgência e vigilância?
Há uma grande responsabilidade pesando sobre os ombros da igreja, a do exercício da disciplina cristã, quando é o caso da descaracterização do evangelho por qualquer de seus membros, mesmos aqueles que parecem ter funções de liderança. A preocupação primária, no processo disciplinar preventivo, é resgatar a verdade do evangelho.

2) Pergunta circular: Como anda a nossa firmeza doutrinária acerca do Autor e Consumador da nossa fé, Jesus Cristo?
Esperar em Cristo é “âncora da alma, segura e firme” (Hb 6.19). Uma fé descrita com tamanha realidade deve levar o cristão ao comprometimento cada vez maior com Cristo, mostrando, assim, seu caráter transformado pela renúncia completa da velha vida.

3) Leitura de aprofundamento (grupos de partilha)
Efésios 2
4. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5. estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
6. e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus,
7. para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Comentando a lição de 1 de agosto - DIALOGO E ACAO

Na aula de 1 de agosto,
O foco é identificar pessoas e ideias que são contrárias a Cristo e sua igreja:
* A palavra chave: "anticristos"


Obs.:

1) Não tem o mesmo sentido que Anticristo;
2) à época de João, eram falsos profetas, que negavam que Jesus era o Messias esperado pelos judeus e que se separavam da igreja.
3) hoje, podemos aplicar o termo aos falsos apóstolos e falsos profetas que enganam o povo de Deus para saciar seus próprios interesses.


Leitura obrigatória:
a Epístola de Judas

Manifestam, entre outras ações:

Ambição - Ganância desenfreada;
Criticismo - Destacar aspectos negativos da fé em Cristo;
Invencionice - Por exemplo, já ouviu falar no “trízimo”: 10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo;
Inconsistência - Não conseguem ficar num só lugar, nem manter um discurso coeso, mudando segundo as circunstâncias;
Novidades - A reinvenção da religião cristã;
Oposição - A Cristo e seus ensinos, bem como aos pastores e profetas de Deus;
Reacionismo - Sempre provocando rebeldia e confusão;
Suposições - Suas afirmações não são fundamentadas na verdade do evangelho;
Tapeação - Usam de técnicas e de formulas superficiais para enganar o crente, principalmente, o novo na fé;
Teologias - Discursos religiosos que são interpretações que não seguem a Bíblia;
Separatismo - Provocadores de divisões no corpo de Cristo.

Em geral, vemos essas figuras assumindo a liderança de rebanhos inteiros; mas pode acontecer de serem participantes da membresia, também.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dialogo e Açao - EBD

O maior tesouro

Texto bíblico: 1João 2.3-17

Ler esse texto e analisá-lo vai permitir aos adolescentes:
• Conhecer as evidências do andar com Deus.
• Identificar os motivos para obedecer a Deus.
• Reconhecer formas de amor no dia-a-dia cristão.

A técnica que sugiro para o ensino e aprendizagem é a divisão em grupos de partilha e discussão formal, com relatório oral.

DINÂMICA DE ABERTURA

Frases sugestivas:
SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO
AS APARÊNCIAS ENGANAM
PREPARA-TE PARA O QUE QUISERES SER

Na dinâmica, explicar
a "urgência de ser cristão" (amando);
a demonstração do "ser cristão" (amando);
a preparação para o "ser cristão" (escolhendo amar)

A tese da lição é
A relação intrínseca entre as palavras
“conhecer - obedecer - amar - estar na luz”
no segundo capítulo de 1João

TÉCNICA: DIVISÃO EM GRUPOS
(meninos e meninas)

Grupo 1 – discussão em grupo e apresentação de relatório oral.

Tema -  OBDC – o alfabeto do crente.

Questões a serem discutidas:
a)relação entre conhecer a Deus e andar segundo os seus ensinamentos;
b) Exemplos de obediência – a pesquisa da tarefa semanal;
c) O comportamento adequado a quem é obediente;
d) vida vitoriosa na obediência.

Grupo 2 - discussão em grupo e apresentação de relatório oral.

Questões a serem discutidas:

a) O amor como algo intrínseco ao ser humano;
b) O perigo do amor ao mundo;
c) Exemplos de amor – a pesquisa da tarefa semanal;
d) o amor como um desafio para hoje.

Problematização: impede o amor de Deus o fato de que "amamos mais a nós mesmos" do que a ele a às demais pessoas.

domingo, 18 de julho de 2010

Quem não perdoa tem o vírus "igreja1-N1"

Vírus "igreja1-N1"

Convivemos com os minúsculos vírus, diariamente. Alguns foram tremendamente destrutivos, como o vírus da gripe espanhola, que veio da criação de aves e provocou 40 milhões de mortes entre 1918 e 1919. Outros, menos letais, mas altamente perigosos, como o vírus da gripe suína, o H1-N1-09, detectado em 2009 numa fazenda de porcos no México, provocou quase 11.000 mortes no ano de seu aparecimento.
O perigo desses seres minúsculos é que se proliferam rapidamente em escala global e sofrem mutações, o que dificulta a produção de vacinas.

Chama a atenção o fato de, para muitos cientistas, os vírus não serem considerados seres "vivos". São considerados "mortos-vivos" especializados em se infiltrar nas células alheias. Para ser considerado vivo, um organismo deve preencher três requisitos: reproduzir-se, ter material genético próprio e alimentar-se. Submetidos a uma prova, os vírus
não passariam no último quesito.

Em geral, o vírus H1-N1-09 trabalha em 4 passos: se fixa na célula, penetra na célula, se reproduzem dentro da célula e, por fim, explodem as membranas da célula infectada, por onde os novos vírus saem à procura de novas vítimas.

Alguns, que se dizem crentes, são como vírus. Ainda que minúsculos, tornam-se, em pouco tempo, letais para a vida da igreja. Seu modus operandus é o mesmo do vírus: chegam de mansinho, penetram nas estruturas de base eclesiais, reproduzem ideias e ideologias seculares, disfarçadas de espiritualidade, e terminam trazendo dor e dissolvição para o corpo, antes saudável.

Esses crentes são "mortos-vivos" na igreja. Não estão vivos porque não se alimentaram do Deus vivo. Estar na igreja, participar da vida da igreja, não garante a vida a ninguém. Só o Espírito da vida, enviado pelo Pai e pelo Filho, pode trazer alguém à vida.

A vacina de Deus para o vírus igreja1-N1 é a Palavra de Deus. Ela nos ensina a resistir ao Maligno, a combater este século pecaminoso, com suas ideologias, a viver entre nós como servos, em amor mútuo. Ensina o perdão como o bálsamo divino para a convivência cristã.

Se dermos ouvidos à Palavra de Deus, estaremos imunes aos ataques infiltrados à unidade e saúde da igreja, da qual fazemos parte.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

é preciso perdoar

Os pais de vocês, queridos adolescentes, curtiram o pai da Bossa Nova...
Curtam um pouquinho o gosto deles e, depois, me falem se não vale a pena...

AUXILIO DIDATICO EBD: Dialogo e Ação

O poeta, romancista e ensaista Wendell Berry, premiadissimo escritor americano disse, sobre o perdão:

"Imagino que para lidar com as diferenças entre nós e as outras pessoas, temos que aprender compaixão, autocontrole, piedade, perdão, simpatia e amor – virtudes sem as quais nem nós, nem o mundo, podemos sobreviver."

Descreve aqui, com muita beleza, os sentimentos envolvidos no ato de perdoar.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Comentando a lição de 18 de julho

Lição 3 - EBD - Diálogo e Ação
O PERDÃO SO TEM UMA CARA

1) O texto tem duas divisões básicas:

A realidade da dor (pecado)
versus
A realidade do amor (perdão);

Focaliza apenas a dimensão da comunhão com Deus.

Chaves:

Passo 1 - Arrependimento (resultado da ação do Espírito Santo, na forma de tristeza... O crente não se consome na culpa, por causa desse estímulo espiritual, em sua consciência... "O Espírito intercede por nós...", diz Paulo)

Passo 2 - Confissão (resulta da firme decisão de mudar, de renovar, de refazer a comunhão - dirigida a Deus, mas estreitamente relacionada com uma ação

corretiva nas relações entre os homens.

Resultados práticos - liberdade (da culpa, dos efeitos do pecado), paz (interior, e com Deus).

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Temas dominicais - Dialogo e Ação - 3T

EBD – Tema do trimestre: A cartas de João (O apóstolo do amor)

EBD 1 – A palavra da vida
EBD 2 – A prova da comunhão com Deus
EBD 3 – Perdão só tem uma cara
EBD 4 – O maior tesouro
EBD 5 – Sem chance para os enganadores
EBD 6 – Uma nova certidão de nascimento
EBD 7 – Em busca da verdade
EBD 8 – Uma relação de amor
EBD 9 – Os dividendos da fé
EBD 10 – Oração é coisa séria
EBD 11 – Os caminhos do amor
EBD 12 – Motivo de alegria
EBD 13 – Checando os modelos

Mensagem aos alunos da DIALOGO 3T 2010

Neste trimestre, a EBD será, realmente, empolgante.
Estudaremos as Epístolas de João, que tratam da fé no âmbito da experiência
diária de comunhão com Deus.
Você vai aprender que, quanto mais perto de Deus, melhor será a qualidade de sua vida cristã.
Também, descobrirá que o amor a Deus e ao próximo é a força motriz da comunhão.
Aproveite o trimestre de estudos para criar laços de amizade e de relacionamentos sadios, pois “dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão” (1Jo 4.21).

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Minha agenda para julho e agosto

Se quiser saber das atividades previstas para mim, acesse:
http://pastordavipibdafazenda.blogspot.com/2010/05/agenda-pastor-davi-freitas-de-carvalho.html

Se desejar um curso em sua igreja, contate-nos.
E-mail: pastordfc@gmail.com

Gratidão especial

Deixo aqui minha enorme gratidão à MCA da IB Central em Belford Roxo, pela calorosa recepção durante a palestra que fiz, Mulheres controladas pelo Espírito, domingo passado, a convite da Educadora religiosa da igreja, a querida Luciana.

Rever tantas pessoas queridas e saber de sua alegria ao me reencontrar foi uma sensação incrível.

Louvo a Deus por ter podido fazer parte da membresia daquela igreja por alguns meses, antes de Deus me convocar para o Ministério pastoral na PIB da Fazenda Botafogo, RJ.

Ficou ainda melhor, depois, durante o culto da noite, quando pude ouvir a pregação de minha grande amiga, a Mestra em Educação Dulce. Palavras encorajadoras sobre a excelência no serviço a Deus.

sábado, 3 de julho de 2010

Ensino bíblico eficaz - Esboço de palestra - Pr Davi Freitas

Agradeço o convite da Educadora Religiosa Valeria, da PIB da K11,  para palestrar no

I Seminário de Capacitação e Crescimento Cristão
Local: PIB K11 – Nova Iguaçu, RJ

Deixo aqui um esboço da Palestra

ESTUDO BÍBLICO EFICAZ
(Para tornar o ensino bíblico eficaz)

Considerações iniciais

OBJETIVOS
1 Entender a responsabilidade de frutificar no ministério do ensino;
2 Identificar e entender educação bíblica como forma de convivência;
3 Aprender a conduzir a vida devocional de modo sábio e harmônico;
4 Cooperar para a edificação da igreja

Estudo é, para o escopo desta palestra, sinônimo de PESQUISA.
Pesquisa é um procedimento inicial no ato de conhecer algo e, também, seleção e análise de conhecimentos já existentes.

O objeto da pesquisa bíblica: o discurso acerca de Deus, nas diversas formas literárias, em linguagem humana.

“No ensino, mostra reverência, linguagem sã e irrepreensível” (Tt 2.8)

* Reverência - de boa reputação, com seriedade e de modo digno
* Linguagem sã — sadia, que faz bem... Edificante...
* Irrepreensível — sem falhas...

Um ponto a favor do pesquisador: A eficácia está na natureza da Palavra de Deus

Hebreus 4.12,13

• A Palavra de Deus é viva... (4.12a)
As Sagradas Escrituras são a Palavra de Deus. A Palavra de Deus participa dos atributos do próprio Deus. Logo, ela está em plena atividade, por meio do seu Espírito, que a usa como “espada” para convencer, converter e consolar (Ef 6.17; Jo 16.18).

No versículo 12, Paulo não usa a palavra grega Bios (vida animal), mas Zoê, que Thayer define: “A plenitude da vida, tanto essencial como ética, que é de Deus e de Cristo”[1]

O versículo começa com essa palavra, no particípio presente ativo, isto é, na função de adjetivo, qualificando a expressão “Palavra de Deus”. É o mesmo particípio usado para descrever Jesus, a água “viva” ( Jo
4.10,11), o pão “vivo” ( Jo 6.51), a “vida” oferecida a nós, pecadores ( Jo 11.26).

É pela relação com a viva Palavra de Deus que podemos experimentar a vida real e genuína, ativa e vigorosa, dedicada a Deus e sua obra.

• A Palavra de Deus é eficaz... (4.12b)

Sendo eficaz (do grego energês, “ativa, poderosa e efetiva”), a Palavra de Deus jamais deixa de produzir resultados. Isso significa que ela sempre alcança o fim a que se propõe.

A Palavra de Deus tem eficácia de penetração em nossos pensamentos e no âmago do nosso ser. Ela é “...mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas”.

Por causa dos nossos pecados, erigimos um enorme muro de separação entre nós e Deus. A Palavra de Deus é capaz de forçar uma abertura e nos reaproximar do Senhor.

Mas, sua eficácia se mostra também capacidade de enunciar os juízos divinos sobre a humanidade pecadora, orientando-a ao arrependimento e à fé: “e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.

A palavra grega usada aqui para descrever essa capacidade de discernir  é “kriticos”, de onde provém a palavra “crítica”. Deus nos confronta com nossa natureza pecaminosa, desafia-nos à mudança de atitudes
mentais e físicas, pelo poder e operação de sua Palavra em nós.

• A Palavra de Deus nos mostra como somos (4.13a)

A Palavra de Deus promove esse olhar pervasivo e completo sobre nós: “Não há criatura alguma encoberta diante dele. Antes todas as coisas estão nuas e patentes” (4.13b). O Senhor tem conhecimento de tudo e
todos. Patente, no grego, significa “com a cabeça curvada para trás e o pescoço desnudo.”[2] Ou seja, em completa exposição para a análise.

• A Palavra de Deus nos afirma que todos teremos que prestar contas diante dele (4.13b)

No testemunho geral da Palavra de Deus, afirma-se que ele, “no exercício de sua soberania, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.”[3] A decisão precisa ser tomada aqui. Dessa resolução
pessoal e intransferível depende o destino eterno dos homens, o seu e o meu destino. A vida da Palavra de Deus está na fé que o homem deposita em suas promessas. Foi assim na igreja primitiva: “E a palavra de Deus crescia e se multiplicava” (At 12.24).

O que está em jogo?

A eficácia da pesquisa bíblica, no que se refere a nós, pesquisadores, depende de, pelo menos 6 fatores:

Tipo de aluno (pesquisador)
Objetivos
Assunto e tipo de aprendizagem
Tempo disponível
Condições físicas
Experiência didática do orientador

Pergunta chave – Como tem sido a sua experiência com esta importante coleção literária, que é capaz de mudar, totalmente, a qualidade de vida de uma pessoa que a ela dá crédito?

Resultados da pesquisa eficaz

* Formação intelectual
* Desenvolvimento de capacidades
* Domínio do saber sistematizado
* O aluno e o saber em interação mútua

Dá às pessoas oportunidade de emancipação, contribuindo para que nos tornemos cada vez mais criativos e capazes de falar e escrever algo que venha de nós mesmos:

“Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós;” (1Pedro 3.15)

A mensagem da noite: Provérbios 1.1-6
Esboço

1 Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel:
2 Para aprender [conhecer] a sabedoria e o ensino [instrução]; para entender as palavras de inteligência [prudência];
3 para obter o ensino [receber a instrução] do bom proceder [entendimento], a justiça, o juízo e a equidade;
4 para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso.
5 Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade [sábios conselhos]
6 para entender provérbios e parábolas, as palavras dos sábios, e seus enigmas.

ESBOÇO ANALÍTICO

Versículos 1 e 2
David Malick, Mestre em Teologia pelo Dallas Theological Seminary, escreve, sobre os propósitos do livro de Provérbios (e que, de igual modo, podem ser aplicados à pesquisa bíblica):

A. Capacitar os leitores a conhecerem e a temerem o Senhor de sua vida.
B. Proporcionar conhecimentos e habilidades para o sucesso na vida, tanto no sentido secular como relacionado à obediência à Palavra de Deus.

VERBOS CHAVES DA PESQUISA BÍBLICA (Pv 1.3-6)

A. INSTRUIR-SE EM (v. 3)

1) No bom proceder [viver disciplinado]
2) Justiça [retidão]
3) Juízo [direitos e deveres]
4) Equidade

B. RECEBER A DÁDIVA (v. 4)

1) Prudência:
2) Conhecimento e bom siso aos jovens:

C. CRESCER (v. 5)

1) Em ciência [entendimento]
2) Em habilidade [conselhos sábios

D. COMPREENDER (v. 6)

1) Provérbios [Ensinos]
2) Figuras de analogia e parábolas [retórica]
3) Dizeres dos sábios [discursos]
4) Enigmas dos sábios [proposições]

E. APRENDER

1) O temor do Senhor

 ________________________
Pastor Davi Freitas de Carvalho
Queimados, julho de 2010


REFERENCIAS

[1] THAYER’S GREEK LEXICON. Apud. TAYLOR, William Carey. Introdução ao
estudo do Novo Testamento grego, Rio de Janeiro: JUERP, 1980. p. 369

[2] SHEDD, Russel P. (Ed.) Novo Comentário da Bíblia, São Paulo: Vida
Nova, 4a ed. 1979. Vol 3, p. 1356

[3] DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS BATISTAS DO BRASIL, artigo XIX, Justos e
ímpios.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Um novo trimestre: João, o apóstolo do amor

O próximo domingo marca o início dos estudos nas epístolas de João, o apóstolo do amor.
Será uma oportunidade ímpar de aumentar laços de comunhão e companheirismo.
A partir do exemplo do próprio Deus, que entrega seu próprio Filho em sacrifício por nossos pecados, somos convidados a ser mensagem urgente de amor ao mundo.
Na Bíblia, principalmente no Novo Testamento grego, uma das palavras para descrever o mundo é AION, isto é, o século presente, a era marcada pela pecaminosidade em suas mais variadas formas.
O que o pecado faz é produzir desamor. O que a salvação faz é revelar o amor de Deus, força criativa e poderosa de transformação para a época atual.
Os estudos do trimestre poderão nos servir como fonte de produção de uma contracultura cristã: a cultura do amor.
Afinaol, como disse João, "Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor"

quarta-feira, 9 de junho de 2010

EBD - Diálogo e Ação - Lição 11 (Comentários do autor)




(Temas para discussão em classe)



Eis alguns temas que podem nortear debate ou discussão em classe, no próximo domingo.

Lição 11 - A vitória do bem

Uma coisa emerge do estudo dos capítulos 17, 18 e 19 do Apocalipse:
Por maior que seja o império do mal (em quaisquer formas que tome e em qualquer época),
ele será desbaratado pelo soberano Deus.

O MAL IDENTIFICADO

Na época do escritor do Apocalipse (final do primeiro século da era cristã), Roma simboliza um governo mundial.

O professor deve usar um mapa da janela 10/40, muito usado para descrever o maior desafio missionário do mundo atual, para identificar hoje, esse império: o norte da África, a Palestina, atual Turquia e os países europeus ao redor do mediterrâneo.

A mulher da visão é a cidade de Roma, a "grande Babilônia" (eufemismo e, ao mesmo tempo, um código claramente decifrado pelos leitores cristãos)


QUESTÃO PARA DEBATE: 
QUE FORMAS DO MAL PODEM SER IDENTIFICADAS NO MUNDO ATUAL?


Sugestões:
Vale a pena tentar identificar expressões atuais desses males praticados pelo império romano:
1) A prostituição cultual (idolatria e imoralidade andavam juntas) - a indústria cultural e sua produção de idolatria e imoralidade.
2) O espetáculo do martírio dos cristãos e dos povos escravizados (o espetáculo esconde as facetas do terror... mais ou menos como os miseráveis e pobres são "alienados" dos seus problemas nos grandes estádios de futebol... Uma olhadinha econômica nos arredores da copa do mundo na África do Sul identifica esse cenário...)
3) Ganância desenfreada (todas as garantias que o dinheiro podia comprar eram destinadas aos romanos, sem jamais levar em conta os povos conquistados... Um olhar no mundo globalizado em que vivemos oferece um parâmetro de comparação bem viável...)

O MAL DESBARATADO

O capítulo 18 traz o enunciado divino com a punição do mal... "Deus se lembrou das iniquidades dela..." ou seja, deu-lhe a paga pelos seus atos.
Penso muito nessa situação, hoje. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Tal criação impõe à criatura responsabilidades sérias. Não podemos escapar dessas responsabilidades, "refletir a imagem santa e pura de Deus", por mais que queiramos. Cada pessoa há de prestar contas a Deus.



QUESTÃO PARA DEBATE:
PODEMOS PERCEBER SINAIS DO JUÍZO DIVINO HOJE?


UMA PALAVRA CONSOLADORA

O capítulo 19 tem como proposta trazer consolo e esperança aos cristãos que sofrem sob os auspícios do mal, em todas as suas formas. Somos peregrinos nessa terra, destinados para a eternidade, lugar de descanso e adoração. Lugar de bem-aventurança.


QUESTÃO PARA DEBATE:
A IGREJA EVIDENCIA SINAIS DE ESPERANÇA DIANTE DO QUE ACONTECE NO MUNDO?

Bom estudo. 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A felicidade de viver

Quando leio Provérbios 3.13-26, pergunto-me “O que, realmente, me faz feliz?”. Segundo o escritor de Provérbios, a felicidade tem a ver com o acúmulo de sabedoria.

Isso nos leva aos sete princípios da sabedoria que conduz à felicidade:

Ninguém nasce sábio. A sabedoria é resultado do acúmulo de conhecimentos e experiências que nos preparam para responder aos desafios da vida.

Podemos achar ou adquirir sabedoria em bons conselhos, nos livros (= leitura), refletindo sobre nossas experiências. Ao professor deve ser aprazível a leitura e os bate-papos.

Uma das coisas que pode nos trazer infelicidade é AGIR POR IMPULSO, sem refletir antes. Isso significa que devemos ouvir mais e falar menos; significa preservar-se na jornada da vida.

Para a grande maioria das pessoas, viver significa possuir bens, acumular dinheiro. Ser feliz para essas pessoas é sinônimo de “ter”. Essa felicidade é momentânea. A Bíblia ensina a felicidade real, completa, e não uma felicidade transitória e material. Deus nos convida para “ser”, mais do que a “ter”.

Seríamos muito mais felizes, como nação, se todos estivéssemos engajados na melhoria das condições sociais de nossos semelhantes. Vale a pena conhecer e levar os alunos a conhecer as situações político-sociais, visando ao engajamento, pois, isso traz felicidade.

Mas só seremos, realmente, felizes, se tivermos um relacionamento com Deus, que tem base na revelação de seu Filho Jesus, isto é, crendo.

Há três estradas a percorrer, na vida: “ser”, “fazer” e “ter”.  Não se contente com o ter, pois as coisas materiais hão de perecer. Como ensina a Palavra de Deus, ser e fazer, juntos, é que vão nos tornar pessoas felizes, completamente.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Uma obra de Samuel J. Schultz, sobre "A história de Israel no Antigo Testamento", em formato PDF
pode ser baixada no endereço
http://www.scribd.com/doc/6371941/A-Historia-de-Israel-No-Antigo-TestamentoSamuel-J-Schultz

O conhecimento da história da vocação sacerdotal de Israel é sempre bem vindo, quando estudamos A Bíblia...

Pastor Davi Freitas
JUERP, RJ

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Agenda - Pastor Davi Freitas de Carvalho









 
 




Julho



Dia 7 - Quarta feira - Pregação
Ênfase: Dinamizando a leitura bíblica
Local: IB K11 em Nova Iguaçu


Dias 13,20 e 27
Curso de Interpretação Bíblica (Turma 1: aprofundamentos - Exegese de Gálatas)
Local: IB Heliópolis
20h00 às 21h30

Dia 25
Pregação pela manhã e à noite
Estarei em Piabeta
IB Vila Jagueribe

Agosto


Dias 13 (19H30) e 14 (8H30 às 17H30)
Curso de interpretação Biblica
Local PIB do Anil, Jacarepagua
Contato: Educadora Lindinalva

Dia 22
Ib Central do Rio de Janeiro
10:00
Pregação
Tema: Nunca é tarde para mudar a minha vida
Divisa: 2Co 5.17

segunda-feira, 10 de maio de 2010

fora do ar por uns dias

Infelizmente, por motivos alheios à minha vontade, estou impossibilitado de manter minhas postagens... Estou tentando resolver os problemas técnicos ASAP (as soon as possible)...
Abraços,

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Perguntas para a discussão na EBD - Adolescentes


A lição do domingo dia 9 de maio, para os adolescentes:

A vitória dos fiéis:
(Apocalipse 7.1-4,9-17)

Perguntas para dirigir a discussão:




1) Situe as duas visões descritas no tempo

Visão referente ao presente:
_________________________________
Visão referente ao futuro:
_________________________________

2) O contexto da situação na visão referente ao contexto presente dos leitores é chamada por João de

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ -

A palavra grega sugere uma situação

(   ) de aperto e dificuldades cotidianas
(   ) de aperto e situações difíceis
(   ) de aperto e situações de calamidade

3) O que no texto sugere que Deus está no controle da história?

4) O contexto da visão referente ao futuro está fora da realidade natural. Onde ela está situada e que pessoas e ações são descritas ali?

5) Qual a grande lição que podemos tirar das duas visões desta lição?

Frase em destaque:

"O caminho ao céu é repleto de tribulação; porém, a tribulação, por maior que seja, não nos separará do amor de Deus"
(Matthew Henry, pastor presbiteriano, britânico, comentarista bíblico de caráter prático e devocional, falecido em  22 de junho de 1714)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

AJUDANDO O ALUNO A RETER O CONTEÚDO

Uma situação normal do dia-a-dia do professor é ouvir dos alunos a frase “Não me lembro!” Acontece assim por causa das diferentes categorias de memórias que possuímos. A Dra. Sílvia Helena Cardoso descreve três diferentes categoria de memórias, no site http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm. Ela cita a memória ultrarrápida (suja retenção não dura mais que alguns segundos), a de curta duração (que dura minutos ou horas, sendo responsável pela continuidade do sentido do presente) e a de longa duração, que estabelece traços duradouros (dias, semanas ou mesmo anos).

No livro “Teoria da retenção para professores”, Madeline Hunter destaca alguns fatores que operam juntos e que precisam ser lembrados pelos professores, se desejam assegurar a retenção dos conteúdos ensinados.

São meios de desenvolver a retenção:

1) O significado
2) O nível da primeira aprendizagem
3) A presença de emoção
4) A transferência positiva e negativa
5) O horário para praticar

Ensinando com significado – Nós, que ensinamos a Palavra de Deus, temos como tarefa básica relacionar o conteúdo bíblico que ensinamos com a própria vida e experiência dos alunos.Se não agirmos assim, tudo o que for ensinado será, facilmente, esquecido. É melhor o pouco com significado (troca de experiências) do que o muito (por exemplo, a preocupação em “terminar” a lição) sem ele.

A preocupação com o nível da primeira aprendizagem – Frequentemente, o primeiro contato dos alunos com um conteúdo de ensino deixa dúvidas. Assim, em vez de oferecer noções superficiais e passar para outro tema, devemos ser mais responsáveis. A avaliação que tem como meta saber quão bem alguma coisa foi inicialmente aprendida é fundamental. Pedir um resumo oral ou escrito, uma explicação pessoal para um texto ensinado são avaliações muito positivas.
Muitos professores evitam avaliar seus esforços, com medo de um resultado negativo. O que fazer nessa hora? O melhor a fazer é reensinar a lição, provavelmente, usando outro método de ensino para não ficar repetitivo.

Emocione-se, ao ensinar – Emoção tem tudo a ver com a memória. Todos os sentimentos agradáveis de nossa infância são por nós lembrados, de algum modo. Por isso, faça todo o possível para tornar os encontros dominicais experiências agradáveis, estimulantes e prazerosas. Uma maneira certa de produzir emoções agradáveis é permitir aos alunos sugerirem as várias maneiras de trabalhar o tema da aula e, também, permitir-lhes a escolha desntre as alternativas.

Ensinando a partir de experiências passadas – Chama-se transferência positiva o ato de ensinar adaptando conhecimentos anteriores aos novos conteúdos. A chave para essa abordagem é chamar a atenção para as similaridades. Nós, que ensinamos a Bíblia, usamos muito a transferência positiva, pois, os princípios fundamentais da Palavra de Deus na vida dos homens do passado permanecem válidos para nós, hoje.
Por outro lado, precisamos evitar transferências negativas, principalmente, quando os novos conteúdos interferem no aprendizado por causa de experiências ruins do passado. O importante é antecipar a reação dos alunos em relação ao tema, para melhor preparar a abordagem e a aplicação.

Praticar e praticar – A questão aqui não é a de, simplesmente, repetir as coisas. Tem-se em mente três coisas:
• “Quanto” do que ensinamos vamos repetir?
• “Quantas vezes” seria necessário fazê-lo para sermos bem sucedidos?
• “Com que frequência” essas repetições aconteceriam?
Ao ensinar a Bíblia, usar um ou dois textos mais difíceis é melhor do que usar uma dezena de textos fáceis, porque o aluno pratica com um quantitativo facilmente memorizável.

Enfim, prestando atenção a esses cinco fatores, nossos alunos poderão se lembrar mais facilmente do que ensinamos. Estaremos aprimorando sua retenção de longa duração.


PARA QUEM DESEJA SE APROFUNDAR:

1. HUNTER, Madeline. Teoria da retenção para professores. Petrópolis: Vozes, 1982.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Os saberes necessários à educação do futuro: EDGAR MORIN

Contribuição magistral do pensador Edgar Morin, para nós, educadores:


Obs.: Noto uma certa diferença no quinto saber, em relação à pedagogia cristã. Deus nos fez saber o destino final da raça humana, a eternidade, dependendo de nossa escolha, aqui... 


Primeiro saber:
as cegueiras do conhecimento – o erro e a ilusão – reflexão e percepção

A educação deve mostrar que não há conhecimento que
não esteja em algum grau ameaçado pelo erro e pela ilusão
(MORIN, 2003 p. 19).

São as projeções dos desejos, a afetividade, experiências anteriores com a imagem, levando a formas diferenciadas de apreender o fenômeno e, por isso, multiplicam-se os riscos de erro.

Segundo saber:
princípios do conhecimento pertinente – construção e (des)construção

O conhecimento das informações ou dos dados isolados é
insuficiente. É preciso situar as informações e os dados
em um contexto para que adquiram sentidos (MORIN, 2003,
p. 65).

Terceiro saber:
ensinar a condição humana – teatro do improviso

O ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico,
cultural, social, histórico. (MORIN, 2003, p. 15).

É preciso ter consciência do destino da espécie humana, individual, social e histórico, tudo entrelaçado e inseparável.

Quarto saber:
ensinar a identidade terrena – com a vida nas mãos

Todos os seres humanos partilham um destino comum
(MORIN, 2003, p. 16).

Quinto saber:
enfrentar as incertezas – simulação de imprevistos

A grande conquista da inteligência seria poder, enfim, se
libertar da ilusão de prever o destino humano. O futuro
permanece aberto e imprevisível. (MORIN, 2003, p.79).

Sexto saber:
ensinar a compreensão – roda da compreensão

Compreender inclui um processo de empatia, de
identificação e de projeção. Sempre intersubjetiva, a
compreensão pede abertura, simpatia e generosidade
(MORIN, 2003, p. 95).

Segundo Morin (2003), a missão espiritual da educação é ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade moral e intelectual da humanidade.

Sétimo saber:
a ética do gênero humano – integração

A antropoética compreende, assim, a esperança na
completude da humanidade, como consciência e cidadania
planetária (MORIN, 2003, p. 106).

O livro:

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora
F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 8. ed. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: UNESCO. 2003

A origem dos nomes dos meses e do ano bissexto


Impressionante o artigo de Jose Augusto Carvalho sobre "As mudanças nos calendários ao longo da história"

Mostra a força da religiosidade e do misticismo na sociedade antiga e Medieval.
Fico a pensar como escapar dessa paranoia cristã purista: por exemplo, alguns cristãos evitam símbolos natalinos por suas origens pagãs... Por acaso evitariam usar o calendário pelo mesmo motivo? 

No final das contas, é realmente difícil escapar dessa influência, principalmente, por causa das origens etimológicas das coisas...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Diálogo e Ação - 2 de maio - Lição 5 (Temas para discussão em classe)


(Temas para discussão em classe)

Seguindo a sugestão de uma sábia adolescente de Queimados chamada Raquel, eis alguns temas que podem nortear debate ou discussão em classe, no próximo domingo.

Lição: A surpresa dos sete Selos
Apocalipse 5.1-14; 6.1-7; 8.1-5

Temas para serem desenvolvidos pelos alunos, sob a forma de debate ou discussão:

1) Selo na Bíblia é imagem para
a) Propriedade
b) Pureza de conteúdo (conteúdo não adulterado)

Discussão: 
O que nos dá a certeza de sermos "propriedade de Deus"?
Uma das palavras bíblicas para indicar essa propriedade é "servo" ou "escravo". Como se dá essa relação de servidão do crente com Deus?

2) A abertura dos selos é no Apocalipse uma descrição vívida de uma sequência de graves acontecimentos que hão de ocorrer antes da volta de Cristo. Que exemplos podemos perceber desses "sinais" do fim nos dias atuais?

3) Estar "selado" por Deus é o mesmo que "protegido". De que e de quem Deus nos protege hoje? 

4) A abertura do sexto selo aponta para o juízo divino sobre o pecado.Quem haverá de passar por esse escrutínio (juízo)?

5) O sétimo selo é descrição de uma pausa (interrupção) para anunciar outra sequência de visões: as sete trombetas. Como se dá essa pausa para reflexão diante de Deus hoje?


Observação: Se todos os alunos leram e estudaram a lição, essas perguntas e a dinâmica de discussão deve ocupar quase todo o tempo da aula. Mas se a lição ainda precisa ser apresentada, melhor seria escolher uma ou duas apenas.

Abraços,

terça-feira, 27 de abril de 2010

Sugestões para reunião de planejamento na União de Treinamento

A realização da reunião pedagógica é imprescindível ao bom andamento do trimestre na União.
As atividades previstas são:
estudo, 
reflexão, 
troca de experiências, 
avaliação do trimestre anterior
e redirecionamento da proposta de trabalho.

A apresentação da visão panorâmica da Unidade temática em estudo tem as seguintes partes:
   1) abordagem dos conceitos principais
   2) e levantamento de questões para aprofundamento.

Se possível, participe da rRealização de cursos que explorem aspectos relacionados à atuação docente, nas seguintes áreas:
interpretação bíblica; 
metodologia de ensino, 
preparação de planos de aula; 
aprofundamento teológico.

Faça um esforço com os alunos e demais departamentos da igreja para a organização de uma biblioteca básica, adquirindo, pelo menos, a cada período, um comentário bíblico a respeito do assunto em estudo. Estimule os juniores a ler e, também, leia com eles, comentando peças literárias.

Faça bom uso dos materiais complementares que lhe forem destinados pela coordenação de educação da igreja:
textos e materiais complementares, 
extratos de comentários bíblicos que possam esclarecer o texto a ser estudado.

Por fim, planeje os seus passos durante o trimestre e, também, os dos alunos (tarefas e afazeres na igreja e em casa). Se possível, pelo menos, uma tarefa de campo deve ser executada por eles.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Curso de Interpretação Bíblica - IB Heliópolis - 2010

Objetivos e metas

· Oferecer capacitação técnico-teórica indispensável para o crente ler e compreender as Escrituras.
· Entender o processo da interpretação bíblica
· Comparar versões da Bíblia
· Utilizar a metodologia histórico-gramatical para a interpretação bíblica
· Conhecer e utilizar as ferramentas de interpretação bíblica
· Identificar os objetivos da interpretação bíblica
· Realizar um laboratório de interpretação bíblica no Novo Testamento.

Dias 4, 11, 18, 25 de maio de 2010.
Horário: 19h00 às 21h30
Taxa de inscrição: RS10,00. 


Contatos, por email:
anastaciaraul@gmail.com
Educadora Religiosa: Anastacia Monteiro Raul Lima