sábado, 21 de agosto de 2010

Comentando a lição de 22 de agosto - DIALOGO E ACAO

EBD 8

No estudo de amanhã, 22 de agosto, poderemos alcançar objetivos importantes:

1° Relacionar conhecimento de Deus ao ato de amar.
2° Rever os conceitos pessoais de amor e comunhão.
3° Identificar e entender as duas expressões do amor: vertical e horizontal.
4° Debater sobre a prática ou não do amor pela igreja de modo geral.

Enfoque 1 - Amor horizontal (em relação ao outro)
Somos exortados (motivados, aconselhados) a amar - 1Jo 4.7
Temos o dever (moral, espiritual) de amar - 1Jo 4.11
O amor como possibilidade (hipótese) nos torna semelhantes a Deus - 1Jo 4.12

PARA DISCUSSÃO:

Amor ao próximo… Fraternidade… Solidariedade…(Posted by amizadepoesia em Julho 21, 2008 - autoria de Marcial Salaverry)

É fácil falar em fraternidade,
dizer que pratica a solidariedade,
esquecendo-se de que é disso
que depende o mundo,
para não cair mais fundo…

Desenvolver amor ao seu semelhante,
ajuda bastante,
mantendo sempre ativo
um espirito cooperativo…
Algo feito em cooperação,
sempre terá uma melhor solução…
Ajudando-se mutuamente,
problemas se resolverão facilmente…

Quando o ser humano,
finalmente aprender a ser humano,
e descobrir que os verdadeiros tesouros,
que tão insanamente procuram,
estão simplesmente em nosso interior,
e inteiramente a seu dispor,
poderão chegar à conclusão
que lhe aquietará o coração,
de que, aprendendo a cultivar a Solidariedade e a Fraternidade,
a humanidade viverá com humanidade,
e poderá conseguir uma certa felicidade…

Amor ao próximo… Fraternidade… Solidariedade…
Palavras mágicas…
É preciso entendê-las e praticá-las


Enfoque 2 - Amor VERTICAL (de Deus por nós e de nós para Deus)
Vale a pena assistir ao video da conversao de uma pessoa, comprovaçao real do amor perdoador e purificador de Deus, nosso Salvador:


http://www.youtube.com/watch?v=vrLPyA4owOw&feature=PlayList&p=F7FE4EEB7099ED72&playnext_from=PL&playnext=1&index=5

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

EBD 7 - Em busca da verdade

O estudo do próximo domingo, 15 de agosto, para a classe de adolescentes que utiliza a revista Diálogo e Ação, trata da natureza do ensino do evangelho, ou seja, como Verdade (Cristo) que liberta,  ou como Mentira (falsos ensinos) que aprisionam

Texto bíblico: 1João 4.1-6
Texto para memorizar: Filipenses 1.9

Será uma ocasião de demonstrar aos alunos que outros interesses (materialistas e pessoais) estão por detrás de muitas religiões e manifestações religiosas.

Na dinâmica inicial, podem ser usadas frases que destacam a mentira como meio...

“O pecado possui muitas ferramentas, mas a mentira é o cabo que se encaixa em todas” (Oliver Wendell Holmes, 1841-1935, juiz associado da Suprema Corte dos Estados Unidos, de 1902 a 1932).

“... uma mentira que é meia-verdade é a mais negra das mentiras, pois uma mentira que é totalmente mentira pode ser identificada e confrontada diretamente, mas uma mentira que tem uma parte da verdade é muito mais difícil de ser combatida” (Alfred Lord Tennyson, 1809-1865, poeta inglês, uma das maiores figuras da Era Vitoriana).

 “Por meio de uma mentira, o homem anula sua dignidade como homem” (Immanuel Kant, 1724-1804, filósofo alemão).

“A contínua repetição de uma mentira não a torna verdadeira, mas consegue convencer muitos que é verdade, especialmente quando se consegue abafar quase todos os esforços de expô-la como mentira” (Shapley R. Hunter, político norte-americano).

TESE: Quem promove o ensino verdadeiro na igreja é o Espírito Santo:

É o Ajudador do crente
Procede de Deus
Dá testemunho de Cristo


Por outro lado, os que proferem falsos ensinos (que João chama "ESPIRITOS") - são réus de condenação e de juízo

Confira o extrato do texto abaixo:

Sempre haverá pessoas que se aproveitarão da boa fé dos outros, de sua ingenuidade, de sua inexperiência. Na Bíblia, aqueles que assim procedem dentro das fileiras do cristianismo são chamados “falsos apóstolos”. Essa parece ser esta a estratégia de todos os inimigos do povo de Deus. Prega-se hoje um “outro” evangelho, caracterizado pela ausência de doenças, pela prosperidade econômica, pela reorganização social e política. Os falsos pregadores do evangelho salvador de Deus estão debaixo de grave advertência. A mensagem de Deus não pode ser mudada. Infelizmente, vemos essas coisas acontecerem em nossos dias, quando pessoas afirmando ser porta-vozes de Deus, irresponsavelmente, agem no meio da igreja, trazendo dor e confusão, impedindo, por causa de seu comportamento, que outros creiam em Cristo.
Só os mensageiros que anunciam com integridade o evangelho da salvação, que liberta o homem do poder do pecado, podem assumir o verdadeiro papel do ensino bíblico.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ENSINAR é APRENDER



A Dra Ivone é uma dessas mulheres extraordinárias. Fala sobre educação com uma sensibilidade incomum. Confira no texto a seguir, que define educação.


ENSINAR É APRENDER
Por Ivone Boechat

"Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos, para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios (os estudantes) encontrem suas opções.

A etimologia revela que o substantivo aprendizagem deriva do latim apprehendere, que significa apanhar, apropriar, adquirir conhecimento. O verbo aprender deriva de preensão, do latim prehensio-onis, que designa o ato de segurar, agarrar e apanhar, prender, fazer entrar, apossar-se de. Ensinar, palavra latina insigne, quer dizer marcar, distinguir, assinalar. Tem a mesma origem de signo, de significado. A educação carimba a sociedade que se deseja ter!

A principal meta da educação se processa em torno da autorrealização. Logo, ela propõe a reformulação constante de diretrizes obscuras para alcance dos objetivos comprometidos com a valorização da vida. O professor, como agente de comunicação, transformou-se num dos mais pobres recursos e dos mais ricos. Quando se imagina dono da verdade, rei do currículo, imperador do pedaço, mendiga e se frustra. Quando se apresenta cheio de humildade, de compreensão e vontade de aprender, resplandece e brilha!

Os estudantes estão abastecidos por uma carga de informações tão grande que sua capacidade de assimilação nem comporta. O ser humano tem potência de semideus com emoções de mortal. O avanço da era espacial em que vive tornou o homem angustiado pela consciência de sua fragilidade para absorver e superar os desafios à sua volta.

É mister que se reestruture o conceito de escola ou se reconheça a sua derrota. Ela não pode continuar a caminhar distante da realidade, em marcha lenta, alheia à corrida veloz de um planeta visível, palpável e cada vez mais próximo. Do jeito como alguns professores se comportam, eles concorrem para o fracasso. Repetindo uma expressão muito antiga, “a Escola não sabe a força que tem”.

Deve-se abolir, de imediato, a cultura do supérfluo, selecionando conteúdos mais significantes e atuais. Não se pode contribuir para que o desinteresse se instale e, consequentemente, esvazie o espaço da aprendizagem permanente. O educador deve se preparar para estar apto perante a onipotência da máquina e não se assustar com sua eficiência. Deve estar sempre atento aos transbordamentos da ciência e não se embrutecer na resposta.

De que valem as reformas educacionais, se mudanças radicais não ocorrem? Elas passam, os problemas maiores continuam, gerações são substituídas e, no universo de perguntas não respondidas, resultados positivos não se operam, muitas vezes.

Os enlatados culturais intoxicam como os outros, transformam-se em pacotes culturais e saem por aí empacotando a sensibilidade e a criatividade que tanto contaminam a educação. Alguns exemplos? Entende-se barulho como música! Poesia como cafonice, família como utopia, Pátria como sucata.

Quem ama educa; educar é educar-se a cada dia, sem a pretensão de preparar para a vida. O educador não possui o poder de adivinhar o futuro. Ele orienta para que, em situações imprevisíveis, sejam processadas alternativas. Educar não é ensinar, é aprender."

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comentando a lição de 8 de agosto - DIALOGO E ACAO

EBD 6 - Uma nova certidão de nascimento

O estudo do próximo domingo, 8 de agosto, para a classe de adolescentes que utilizam a revista Diálogo e Ação, trata da identidade cristã, ou seja, o ser nova criatura, pela fé em Jesus.

O autor inicia dentro do pensamento joanino, mas fora das Epístolas, pelo episódio chave para a doutrina bíblica da regeneração ou novo nascimento: João 3.


A partir deste texto, a lição explica a dintinção entre:
Criaturas de Deus
(todos os seres humanos)
           x
Filhos de Deus
(os que creram em Jesus e pertencem à família de Deus)

Explicação:Deus é o Criador do homem, mas também, Redentor e Soberano sobre a criação.
Por causa do pecado, os homens romperam a comunhão existente com Deus e vivem à revelia de Deus (desobedientes à sua vontade e inconciliáveis).
Os homens só poderão sair dessa condição quando uma transformação ocorrer, no seu relacionamento pessoal com Deus, pela aceitação dele como Salvador e Senhor.
Essa transformação é a obra regeneradora do Espírito na vida do crente, que faz nascer a nova vida em Cristo.
Essa nova pessoa, agora reconciliada com Deus, passa a fazer parte da família de Deus.
Convivem no salvo a "velha" criatura e a "nova criatura". À medida que cede lugar para o Espírito, o salvo faz morrer o velho homem, pouco a pouco. A isso chamamos santificação.
O alvo a alcançar é nos tornarmos "...filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo" (Fp 2.15).

Termos correlatos regeneração - novo nascimento - nova criatura - novo homem

O que muda na vida do crente?Na condição espiritual de "filhos de Deus", os cristãos se diferenciam do mundo (santificação) e se assemelham com o seu Salvador (imitadores de Deus, como filhos amados).

Atitudes esperadas:1) não viver dominado pelo pecado;
2) amar a Deus e ao próximo;
3) testemunhar dessa condição ao mundo

Texto bíblico da lição que apoia a doutrina
João 3 – Que trata da questão do novo nascimento. Jesus explica a Nicodemos, que era um dos principais líderes religiosos judeus, que uma mudança radical no âmago da personalidade humana é essencial para a salvação.
Nascer "de novo" é o mesmo que nascer "de cima", isto é, "por um ato misericordioso de Deus".
Nascer "da água e do Espírito" é o mesmo que experimentar o "arrependimento" dos pecados cometidos e a "fé" no Filho de Deus, enviado para salvar os pecadores.
Nicodemos não entendeu o ensino de Jesus, pois pertencia a uma cultura que priorizava a religiosidade exterior. Ele não se via como pecador, pois entendia que os rituais religiosos que fazia eram suficientes para a sua salvação.
À medida que continua ensinando, Jesus explica a Nicodemos sua missão divina: realizar a obra da redenção na cruz do calvário.

Há os que acreditam que Jesus resgatou toda a humanidade na cruz, fazendo com que "todos" os homens sejam de novo "filhos de Deus". Mas isso não é correto, pois ele mostra duas realidades distintas:

1) Sua vinda trouxe o julgamento de Deus aos pecados cometidos;
2) Sua vinda trouxe a possibilidade de salvação aos pecadores.

O fator chave é a fé:

"Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus" (Jo 1.12,13)

"...importa que o Filho do homem seja levantado [isto é, crucificado]; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3.14b,15)

"Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3.18)

e a máxima do evangelho:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).

Jesus conclui a conversa com Nicodemos destacando a necessidade e a urgência da decisão consciente de "vir para a luz", isto é, abandonar, renunciar a antiga maneira de viver (trevas espirituais).

Abalado ficou, mas Nicodemos e a maioria de seus compatriotas judeus não experimentaram essa mudança, permanecendo sob o juízo divino:

"E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3.19).

Desenvolvendo o tema, o autor trata das citações da primeira epístola de João, que focam o assunto sob o aspecto prático:
1Jo 3.1 - A filiação divina é uma oferta amorosa e graciosa de Deus ao pecador; o salvo tem certeza de sua condição regenerada; a difícil convivência do filho de Deus no mundo.

1Jo3.2 - Uma abordagem escatológica da filiação, ou seja, olhar para a condição do filho de Deus na eternidade. Há coisas gloriosas e maravilhosas esperando pelos "filhos de Deus" nos céus.

1Jo 3.10 - Não há pessoas "em cima do muro", "meio salvas" ou "meio perdidas". Há os filhos de Deus e os filhos do Diabo.

Requer explicação: há os que agem segundo a inclinação do Espírito (os filhos de Deus) e os que agem segundo a inclinação da carne (os filhos do Diabo).

Sinônimos na Bíblia
Filhos de Deus - filhos da luz (Ef 5.8), filhos do dia (1Ts 5.5); filhos amados (Ef 5.1); filhos de adoção (Ef 1.5); filhos da promessa (Rm 9.8; Gl 4.28)

Filhos do Diabo - filhos das trevas, filhos da noite (1Ts 5.5); filhos da desobediência (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6); filhos da ira (Ef 2.3)

O apóstolo se esforça para convencer seus leitores amados que há uma incompatibilidade total entre o pecado e a fé cristã.
Os "filhos do Diabo" são aqueles que afirmam sua vontade individual sobre a vontade de Deus, os insubmissos, os que se deleitam na carne (Ef 2.3).

Mesmo na condição de salvos e de filhos de Deus, precisamos manter uma vida disciplinada espiritualmente, evitando a prática do pecado e vivendo voluntariamente debaixo da influência santa do Espírito de Deus.