terça-feira, 12 de janeiro de 2010

AUXÍLIOS DIDÁTICOS: ENSINANDO PROVÉRBIOS


 A FELICIDADE DE VIVER

 EBD - lição 2 - reflexões

Um dos temas do estudo foi a falsa felicidade do materialismo.
Dentro de um contexto de crise econômica mundial, como você se sente em relação aos atos de consumo e a situação financeira em sua família?

O Departamento de pesquisas e estudos econômicos da FIESP promoveu uma pesquisa sobre a situação financeira no início do ano passado
http://www.fiesp.com.br/economia/pdf/pulso_endividamento_fev09.pdf
Ela pode nos servir de parâmetros para discursar sobre a difícil relação do cristão e o capital:

Os resultados, há 1 ano:
- 37% dos entrevistados sentem-se menos à vontade que no ano anterior para contrair dívidas e 31% se sentem sem possibilidade nenhuma de contrair dívidas. No início de 2009, as pessoas estão se sentindo menos à vontade para contrair dívidas com relação ao ano anterior que no início de 2008 (31% menos à vontade e 28% sem possibilidade nenhuma de contrair dívidas).
- O compromisso que está pesando mais no orçamento é a alimentação para 73% dos entrevistados, a prestação em crediários de compra de bens de consumo para 20% e o pagamento de impostos para 18%. Desde 2007, vem aumentando o percentual de entrevistados que consideram a alimentação o compromisso de maior peso em seu orçamento (33% em 2007, 69% em 2008 e 73% em 2009).
- 46% dos entrevistados consideram que estão começando o ano tão endividados quanto no início de 2008. Desde 2007, vem aumentando o percentual de entrevistados que consideram que estão começando o ano tão endividados quanto haviam começado o ano anterior (32% em 2007 e 38% em 2008) e diminuindo o percentual dos que consideram que estão começando o ano menos endividados (46% em 2007, 36% em 2008 e 33% em 2009).
- Para 61% dos entrevistados, suas oportunidades de trabalho e renda estão iguais às do início do ano passado. Para 18%, elas pioraram e, para 17%, elas melhoraram.
- 57% dos entrevistados acreditam que as pessoas de seu relacionamento mais próximas têm as mesmas perspectivas de trabalho e renda que no início de 2008. Para 24%, estas pessoas têm mais esperança e, para 15%, as perspectivas pioraram.
- Como as perspectivas de emprego e renda continuam, em sua maioria, iguais às do início do ano passado, espera-se a manutenção do nível de consumo.

Muitas outras pesquisas têm destacado que a não inclusão das comunidades carentes no processo decisório de gerar renda e emprego para as mesmas é uma forma vil de exploração. Chamam isso de "Indústria da pobreza". 
Por causa desse "mal estar" econômico e social, dificilmente poderemos nos sentir "felizes" e realizados por vias materiais.

Pastor Davi Freitas
JUERP, RJ

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