segunda-feira, 24 de maio de 2010

Uma obra de Samuel J. Schultz, sobre "A história de Israel no Antigo Testamento", em formato PDF
pode ser baixada no endereço
http://www.scribd.com/doc/6371941/A-Historia-de-Israel-No-Antigo-TestamentoSamuel-J-Schultz

O conhecimento da história da vocação sacerdotal de Israel é sempre bem vindo, quando estudamos A Bíblia...

Pastor Davi Freitas
JUERP, RJ

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Agenda - Pastor Davi Freitas de Carvalho









 
 




Julho



Dia 7 - Quarta feira - Pregação
Ênfase: Dinamizando a leitura bíblica
Local: IB K11 em Nova Iguaçu


Dias 13,20 e 27
Curso de Interpretação Bíblica (Turma 1: aprofundamentos - Exegese de Gálatas)
Local: IB Heliópolis
20h00 às 21h30

Dia 25
Pregação pela manhã e à noite
Estarei em Piabeta
IB Vila Jagueribe

Agosto


Dias 13 (19H30) e 14 (8H30 às 17H30)
Curso de interpretação Biblica
Local PIB do Anil, Jacarepagua
Contato: Educadora Lindinalva

Dia 22
Ib Central do Rio de Janeiro
10:00
Pregação
Tema: Nunca é tarde para mudar a minha vida
Divisa: 2Co 5.17

segunda-feira, 10 de maio de 2010

fora do ar por uns dias

Infelizmente, por motivos alheios à minha vontade, estou impossibilitado de manter minhas postagens... Estou tentando resolver os problemas técnicos ASAP (as soon as possible)...
Abraços,

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Perguntas para a discussão na EBD - Adolescentes


A lição do domingo dia 9 de maio, para os adolescentes:

A vitória dos fiéis:
(Apocalipse 7.1-4,9-17)

Perguntas para dirigir a discussão:




1) Situe as duas visões descritas no tempo

Visão referente ao presente:
_________________________________
Visão referente ao futuro:
_________________________________

2) O contexto da situação na visão referente ao contexto presente dos leitores é chamada por João de

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ -

A palavra grega sugere uma situação

(   ) de aperto e dificuldades cotidianas
(   ) de aperto e situações difíceis
(   ) de aperto e situações de calamidade

3) O que no texto sugere que Deus está no controle da história?

4) O contexto da visão referente ao futuro está fora da realidade natural. Onde ela está situada e que pessoas e ações são descritas ali?

5) Qual a grande lição que podemos tirar das duas visões desta lição?

Frase em destaque:

"O caminho ao céu é repleto de tribulação; porém, a tribulação, por maior que seja, não nos separará do amor de Deus"
(Matthew Henry, pastor presbiteriano, britânico, comentarista bíblico de caráter prático e devocional, falecido em  22 de junho de 1714)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

AJUDANDO O ALUNO A RETER O CONTEÚDO

Uma situação normal do dia-a-dia do professor é ouvir dos alunos a frase “Não me lembro!” Acontece assim por causa das diferentes categorias de memórias que possuímos. A Dra. Sílvia Helena Cardoso descreve três diferentes categoria de memórias, no site http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm. Ela cita a memória ultrarrápida (suja retenção não dura mais que alguns segundos), a de curta duração (que dura minutos ou horas, sendo responsável pela continuidade do sentido do presente) e a de longa duração, que estabelece traços duradouros (dias, semanas ou mesmo anos).

No livro “Teoria da retenção para professores”, Madeline Hunter destaca alguns fatores que operam juntos e que precisam ser lembrados pelos professores, se desejam assegurar a retenção dos conteúdos ensinados.

São meios de desenvolver a retenção:

1) O significado
2) O nível da primeira aprendizagem
3) A presença de emoção
4) A transferência positiva e negativa
5) O horário para praticar

Ensinando com significado – Nós, que ensinamos a Palavra de Deus, temos como tarefa básica relacionar o conteúdo bíblico que ensinamos com a própria vida e experiência dos alunos.Se não agirmos assim, tudo o que for ensinado será, facilmente, esquecido. É melhor o pouco com significado (troca de experiências) do que o muito (por exemplo, a preocupação em “terminar” a lição) sem ele.

A preocupação com o nível da primeira aprendizagem – Frequentemente, o primeiro contato dos alunos com um conteúdo de ensino deixa dúvidas. Assim, em vez de oferecer noções superficiais e passar para outro tema, devemos ser mais responsáveis. A avaliação que tem como meta saber quão bem alguma coisa foi inicialmente aprendida é fundamental. Pedir um resumo oral ou escrito, uma explicação pessoal para um texto ensinado são avaliações muito positivas.
Muitos professores evitam avaliar seus esforços, com medo de um resultado negativo. O que fazer nessa hora? O melhor a fazer é reensinar a lição, provavelmente, usando outro método de ensino para não ficar repetitivo.

Emocione-se, ao ensinar – Emoção tem tudo a ver com a memória. Todos os sentimentos agradáveis de nossa infância são por nós lembrados, de algum modo. Por isso, faça todo o possível para tornar os encontros dominicais experiências agradáveis, estimulantes e prazerosas. Uma maneira certa de produzir emoções agradáveis é permitir aos alunos sugerirem as várias maneiras de trabalhar o tema da aula e, também, permitir-lhes a escolha desntre as alternativas.

Ensinando a partir de experiências passadas – Chama-se transferência positiva o ato de ensinar adaptando conhecimentos anteriores aos novos conteúdos. A chave para essa abordagem é chamar a atenção para as similaridades. Nós, que ensinamos a Bíblia, usamos muito a transferência positiva, pois, os princípios fundamentais da Palavra de Deus na vida dos homens do passado permanecem válidos para nós, hoje.
Por outro lado, precisamos evitar transferências negativas, principalmente, quando os novos conteúdos interferem no aprendizado por causa de experiências ruins do passado. O importante é antecipar a reação dos alunos em relação ao tema, para melhor preparar a abordagem e a aplicação.

Praticar e praticar – A questão aqui não é a de, simplesmente, repetir as coisas. Tem-se em mente três coisas:
• “Quanto” do que ensinamos vamos repetir?
• “Quantas vezes” seria necessário fazê-lo para sermos bem sucedidos?
• “Com que frequência” essas repetições aconteceriam?
Ao ensinar a Bíblia, usar um ou dois textos mais difíceis é melhor do que usar uma dezena de textos fáceis, porque o aluno pratica com um quantitativo facilmente memorizável.

Enfim, prestando atenção a esses cinco fatores, nossos alunos poderão se lembrar mais facilmente do que ensinamos. Estaremos aprimorando sua retenção de longa duração.


PARA QUEM DESEJA SE APROFUNDAR:

1. HUNTER, Madeline. Teoria da retenção para professores. Petrópolis: Vozes, 1982.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Os saberes necessários à educação do futuro: EDGAR MORIN

Contribuição magistral do pensador Edgar Morin, para nós, educadores:


Obs.: Noto uma certa diferença no quinto saber, em relação à pedagogia cristã. Deus nos fez saber o destino final da raça humana, a eternidade, dependendo de nossa escolha, aqui... 


Primeiro saber:
as cegueiras do conhecimento – o erro e a ilusão – reflexão e percepção

A educação deve mostrar que não há conhecimento que
não esteja em algum grau ameaçado pelo erro e pela ilusão
(MORIN, 2003 p. 19).

São as projeções dos desejos, a afetividade, experiências anteriores com a imagem, levando a formas diferenciadas de apreender o fenômeno e, por isso, multiplicam-se os riscos de erro.

Segundo saber:
princípios do conhecimento pertinente – construção e (des)construção

O conhecimento das informações ou dos dados isolados é
insuficiente. É preciso situar as informações e os dados
em um contexto para que adquiram sentidos (MORIN, 2003,
p. 65).

Terceiro saber:
ensinar a condição humana – teatro do improviso

O ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico,
cultural, social, histórico. (MORIN, 2003, p. 15).

É preciso ter consciência do destino da espécie humana, individual, social e histórico, tudo entrelaçado e inseparável.

Quarto saber:
ensinar a identidade terrena – com a vida nas mãos

Todos os seres humanos partilham um destino comum
(MORIN, 2003, p. 16).

Quinto saber:
enfrentar as incertezas – simulação de imprevistos

A grande conquista da inteligência seria poder, enfim, se
libertar da ilusão de prever o destino humano. O futuro
permanece aberto e imprevisível. (MORIN, 2003, p.79).

Sexto saber:
ensinar a compreensão – roda da compreensão

Compreender inclui um processo de empatia, de
identificação e de projeção. Sempre intersubjetiva, a
compreensão pede abertura, simpatia e generosidade
(MORIN, 2003, p. 95).

Segundo Morin (2003), a missão espiritual da educação é ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade moral e intelectual da humanidade.

Sétimo saber:
a ética do gênero humano – integração

A antropoética compreende, assim, a esperança na
completude da humanidade, como consciência e cidadania
planetária (MORIN, 2003, p. 106).

O livro:

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora
F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 8. ed. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: UNESCO. 2003

A origem dos nomes dos meses e do ano bissexto


Impressionante o artigo de Jose Augusto Carvalho sobre "As mudanças nos calendários ao longo da história"

Mostra a força da religiosidade e do misticismo na sociedade antiga e Medieval.
Fico a pensar como escapar dessa paranoia cristã purista: por exemplo, alguns cristãos evitam símbolos natalinos por suas origens pagãs... Por acaso evitariam usar o calendário pelo mesmo motivo? 

No final das contas, é realmente difícil escapar dessa influência, principalmente, por causa das origens etimológicas das coisas...